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“Lugar de mulher é no pagode”: moradora de Joinville cria evento exclusivo para mulheres na música

Encontro está na quarta edição e reúne outros gêneros musicais

“Lugar de mulher é no pagode”: moradora de Joinville cria evento exclusivo para mulheres na música

Encontro está na quarta edição e reúne outros gêneros musicais

Yasmim Eble

Dar visibilidade às mulheres na música e em áreas com predominância de homens. Esse foi o objetivo da moradora de Joinville, Clara Costa, de 30 anos, ao idealizar o projeto “Lugar de mulher é no Pagode”, em março de 2023 na cidade.

“O objetivo era realizar uma edição no dia 8 de março, dia internacional da mulher, com música e artesanato. Chamei várias empreendedoras e mulheres da música joinvilense”, explica Clara. O nome veio de um slogan, que Clara utilizou na divulgação do evento alusivo ao dia da mulher. 

O evento deveria ser unitário, apenas para a data comemorativa. Porém, o feedback e a procura das pessoas foi muito positivo. “Cada edição teve uma questão especial, o primeiro foi essa receptividade que fez a gente querer realizá-lo mais vezes”, acrescenta. 

Última edição aconteceu no dia 16 de julho e reuniu 300 pessoas. | Crédito: Divulgação

A ideia deu tão certo que o evento já está na sua quarta edição, que acontecerá em setembro. As duas primeiras edições foram com cantoras de pagode e samba de Joinville, com algumas convidadas de outros gêneros musicais. 

A última edição realizada, no dia 16 de julho, reuniu 300 pessoas no Majestoso Cozinha e Eventos, no bairro Costa e Silva. Cantoras do Rio Grande do Sul, Curitiba, Rio de Janeiro e Joinville participaram do evento. 

“Esse foi o primeiro evento que tive ajuda na organização, antes disso eu cuidava de tudo. Isso fez com que eu aproveitasse ainda mais o momento”, conta. Para Clara, o “Lugar de mulher é no pagode” é um momento de visibilidade feminina, mas também de encontro e alegria. 

A moradora de Joinville relata que gerar um momento de confraternização e de lazer é seu foco. No dia 16 de setembro será a quarta edição do “Lugar de Mulher é no Pagode”. O evento ainda não tem um lugar definido, mas seguirá um novo formato com início às 23h. 

Convidadas do Rio Grande do Sul, Paraná, Rio de Janeiro e Santa Catarina estiveram no evento. | Crédito: Divulgação

Todas as informações serão divulgadas em breve pelos canais oficiais do evento e da cantora.

Ligação com a música

Clara Costa tem 30 anos e, por todos esses anos, esteve ligada à música de alguma forma. “Minha família por parte de mãe e por parte de pai sempre tiveram a música vivendo dentro deles. Meu próprio pai era assim”, relata. 

Seu primeiro contato com instrumentos foi com um tio, por parte de mãe, que tocava violão e era compositor. Sua tia, por parte de pai, também cantava e escrevia músicas, o que fez Clara se aproximar do ramo. Pelo lado da mãe, o MPB, a bossa nova e o samba eram ritmos presentes.

“Meu pai era radialista e tinha um programa que tocava apenas samba. Eu cresci ouvindo o gênero e amando ele”, relata. Para ela, foi ali que ela pegou amor pelo samba e posteriormente pelo pagode, ou samba “mais novo”. 

Carreira

Clara começou sua carreira tocando samba raiz, passando para sambas mais novos e conhecidos atualmente como pagode. “Era mais rentável, as pessoas escutam mais. Então passei a me apresentar cantando pagode. Hoje eu vivo de música”, completa. 

Além do “Lugar de mulher é no pagode”, Clara tem outros projetos pessoais como o “Amor & Samba” que já acontece há um ano e está na sua oitava edição.


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