“Mão Fantasma”: saiba mais sobre o vírus disfarçado em jogos de celular que rouba dinheiro de contas bancárias

Vírus automatiza fraudes, burla biometria e se aproveita de jogos falsos para invadir celulares Android

“Mão Fantasma”: saiba mais sobre o vírus disfarçado em jogos de celular que rouba dinheiro de contas bancárias

Vírus automatiza fraudes, burla biometria e se aproveita de jogos falsos para invadir celulares Android

Novo golpe digital se espalha por meio de jogos falsos de celular. Este mecanismo instala um vírus capazes de acessar aplicativos bancários, realizar transações automáticas e desviar valores sem que o usuário perceba. Especialistas da Kaspersky Brasil, identificam a fraude como uma evolução da chamada “Mão Fantasma”.

Especialistas da empresa de cibersegurança Kaspersky explicam que o malware é uma nova versão da “Mão Fantasma” e atua de forma automática no celular da vítima.

O vírus se esconde em aplicativos falsos que imitam jogos populares e prometem prêmios aos usuários. Assim que o aplicativo é instalado, ele solicita permissões de acessibilidade — uma ferramenta do sistema Android — e, com a autorização da própria vítima, ganha acesso total ao aparelho, podendo operar até mesmo com o celular desligado.

Freepik/Divulgação

O golpe é especialmente perigoso porque consegue burlar os sistemas de segurança dos bancos, como a biometria e o reconhecimento facial.

“Quando o Pix é feito, o malware ATS bloqueia a tela na etapa ‘processando transferência’. Enquanto a pessoa espera, o vírus altera o destinatário e o valor da transferência. Essa troca ocorre rapidamente, visto que todo o processo foi automatizado. Quando a tela retorna para o correntista colocar a senha, a troca foi feita. Por isso a sensação de que há o redirecionamento”, explica Fabio Marenghi, da Kaspersky Brasil.

A fraude se soma a outras já conhecidas. Segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), os golpes mais frequentes em 2024 foram:

  • Golpe do WhatsApp: 153 mil reclamações
  • Falsas vendas: 150 mil
  • Falsa central: 105 mil
  • Phishing: 33 mil
  • Falsos investimentos: 31 mil
  • Troca de cartão: 19 mil
  • Falsos boletos: 13 mil
  • Devolução de empréstimo: 8 mil
  • Mão fantasma: 5 mil
  • Falso motoboy: 5 mil

A Febraban alerta: o criminoso pode se passar por um funcionário do banco, alegando movimentações suspeitas e sugerindo que o cliente instale um aplicativo. Ao fazer isso, o fraudador consegue acessar todos os dados do celular.

“Se alguém entrou em contato e falou para você instalar um aplicativo no seu celular, DESLIGUE NA HORA. Nenhum banco pede uma coisa dessas. Após desligar, entre em contato com sua instituição financeira pelos canais oficiais”, reforça Febraban.

Freepik/Divulgação

Saiba como evitar cair no golpe “Mão Fantasma”

  • Baixe aplicativos somente de lojas oficiais
    Empresas oficiais costumam remover aplicativos com dados maliciosos, ao contrário das não-oficiais.
  • Nunca forneça a permissão de acessibilidade
    Os aplicativos bancários modernos precisam de autorização de acessibilidade, somente para as pessoas que apresentam alguma limitação física. Portanto, se solicitarem é provável ser enganação.
  • Habilite a autenticação de duas etapas (2FA)
    Proteja sua conta online com esse método de verificação, em destaque para aquelas vinculadas a métodos de pagamento.
  • Use uma solução de segurança
    O uso de um recurso de segurança de qualidade, impede o acesso da instalação de vírus no seu dispositivo eletrônico.

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