Médico preso por estuprar paciente em Joinville era investigado pelo mesmo crime em outro estado
Acusado coagia e ameaçava vazar os dados pessoais das vítimas
Médico preso por estuprar paciente em Joinville era investigado pelo mesmo crime em outro estado
Acusado coagia e ameaçava vazar os dados pessoais das vítimas
- Por Yasmim Eble
- 01/10/2021
- 15:08
O médico de 64 anos acusado de estupro contra uma paciente durante uma consulta na Unidade Básica de Saúde Iririú, em Joinville, já estava sendo investigado pela prática do mesmo crime contra uma vítima de 14 anos, no estado da Bahia.
As informações foram divulgadas pelo delegado Pedro Alves em uma coletiva da Polícia Civil realizada na tarde desta sexta-feira, 1º, na sede da Delegacia de Proteção a Criança, Adolescente, Mulher e Idoso (Dpcami). Segundo repassado, outras pessoas teriam sofrido o crime de estupro, incluindo outras vítimas joinvilenses maiores de 18 anos.
O acusado está preso preventivamente e não chegou a ser preso no estado da Bahia. O homem trabalhava em rede pública e privada como clínico geral, sua especialização era na área da psiquiatria.
Segundo o delegado, o modo como o médico cometia o crime era similar nas cidades em que ele atuou profissionalmente. Os detalhes do crime estão em sigilo, por conta da investigação, no entanto o estupro aconteceu em agosto de 2021, contra uma mulher de 30 anos.
E, segundo o delegado, ele coagia as vítimas e ameaçava vazar os dados pessoais, caso fosse denunciado. Sendo um detalhes comum em todas as denúncias.
Sobre a investigação
O Ministério Público de Santa Catarina (MP-SC) ingressou com uma acusação contra o suspeito, que não teve o nome divulgado pela Polícia Civil.
A Prefeitura de Joinville não participou da operação, no entanto, repassou informações solicitadas pela polícia. O suspeito negou o crime, no entanto, não resistiu a prisão que ocorreu em local público.
Denúncias de novas vítimas serão colhidas durante a semana. A Polícia Civil reforça que qualquer toque e atitude não consensual deve ser denunciada pelas vítimas, podendo ser realizadas pelo número 181.
Colaborou Lucas Koehler
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