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Mofo e umidade: especialista explica o motivo e como reduzir condição neste inverno em Joinville

Fungo, que se esconde em cantos escuros e paredes mal ventiladas, é um risco à saúde

Mesmo com menos chuvas, o inverno é uma das estações em que o mofo mais se intensifica. Durante este período, é muito comum que as pessoas mantenham os ambientes fechados por mais tempo para evitar as baixas temperaturas. Com isso, a umidade tende a aumentar nas casas e apartamentos, em Joinville, criando as condições ideais para a proliferação do mofo.

Após identificar o surgimento de mofo, é preciso avaliar a melhor alternativa para resolver a situação. Dentre os métodos definitivos, que envolvem reformas ou podem ser adotados enquanto o local ainda está em construção, especialmente se a obra ainda está em fase de projeto, é recomendado aumentar o fluxo de ventilação dos ambientes, por meio de janelas, e impermeabilizar as áreas da casa (processo que deve ser realizado em dias amenos e secos), sejam com argamassas com aditivos impermeabilizantes além de sistemas de pintura antimofo.

Segundo a Coordenadora do Curso de Engenharia Civil da Faculdade Anhanguera, Anna Karoline Siqueira de Oliveira, o tratamento superficial de paredes mofadas, com a retirada de tinta e de argamassa com uma espátula para aplicação de impermeabilizantes, é uma solução temporária viável para remediar o problema. “Essa medida pode ser adotada quando se tem um orçamento curto para resolver o caso e costuma ter durabilidade média de 5 anos”, afirma.

No contexto de alternativas simples, a decoração também irá controlar o bolor. Os móveis da casa, principalmente os de madeira, não devem ficar encostados em pontos com mofo, uma vez que os fungos irão se proliferar em locais abafados.

A limpeza periódica com uma solução de água, água sanitária e detergente não irá remover a umidade das partes da edificação, porém, pode ajudar a conter o problema de forma pontual, além de prevenir o desenvolvimento de alergias e doenças respiratórias.

“Se possível, as ações devem acontecer antes da chegada do período mais úmido já que uma vez instalado, o fungo tende a se proliferar, além do fato de que ambientes escorregadios (no caso de limpeza de telhados), são cenários recorrentes de acidentes graves e podem ser evitados se realizados por um especialista em dias mais quentes”, alerta a docente.

Perigo do mofo

Muitas pessoas ainda acreditam que o mofo é inofensivo. Isso, porque esses fungos são vistos apenas como causadores de manchas nas paredes e mobílias, quando na verdade são ainda mais perigosos. São responsáveis pelo bolor nos alimentos e pelo forte “cheiro de guardado”, que podem levar ao surgimento de doenças graves e até mesmo internações hospitalares.

O mofo, que se esconde em cantos escuros e paredes mal ventiladas, é um risco à saúde. O mofo libera toxinas no ar que, ao serem inalados, podem desencadear ou agravar problemas respiratórias.

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