Moisés fala em reformular projeto de auxílio emergencial catarinense
Governador se mostrou contrário em excluir quem já recebe algum benefício federal
Governador se mostrou contrário em excluir quem já recebe algum benefício federal
De volta ao cargo após ser absolvido pelo tribunal especial do impeachment, o governador Carlos Moisés cumpriram expediente no Centro Administrativo neste sábado, 8. Na ocasião ele afirmou que vai estudar e, talvez, reformular o projeto de lei enviado a Assembleia Legislativa (Alesc) que cria o auxílio emergencial catarinense.
A crítica é que a previsão era de beneficiar famílias registradas no Cadastro Único (CadÚnico) e do Benefício de Prestação Continuada (BPC), que não receberam nenhum auxílio do Governo Federal.
“Da forma como está, a medida exclui quem recebe algum tipo de auxílio do Governo Federal, o que no nosso entendimento reflete grande parte da população de Santa Catarina”, aponta Carlos Moisés.
A estimativa da governadora interina Daniela Reinehr era de beneficiar 62 mil famílias catarinenses. Os que não receberam auxílio do governo federal ganhariam três parcelas de R$ 200. Já 18.578 pessoas desempregadas nos setores ligados a alimentação, alojamento, promoções, eventos e turismo receberiam duas parcelas de R$ 300. O custo seria de R$ 37 milhões.
Técnicos da Secretaria da Fazenda devem se reunir na terça-feira para iniciar os trabalhos de análise, destacou o secretário Paulo Eli.
Moisés prometeu diálogo com a Alesc para agilizar a operacionalização do crédito a empreendedores que tiveram os negócios fortemente afetados pela pandemia. O Governo prevê o aporte de R$ 250 milhões para financiamentos com juros pagos pelo estado.
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