Joinvilense precisa de medicamento que custa R$ 46 mil de forma contínua; saiba como ajudar
Catiane Mattei trata um carcinoma renal de células claras
Catiane Mattei trata um carcinoma renal de células claras
Catiane Cristina Mattei, de 40 anos, moradora do bairro Aventureiro, em Joinville, foi diagnosticada com carcinoma renal de células claras e precisa de um medicação chamada Nivolumabe 480mg, que custa cerca de R$ 46 mil.
“Preciso tomar de forma contínua, para o resto da vida. Infelizmente, o Sistema Único de Saúde (SUS) não fornece essa medicação, e seu custo é muito alto para que eu possa arcar sozinha”, conta Catiane. Ela toma a dose do Nivolumabe a cada 30 dias.
Para ajudar a joinvilense, doações podem ser feitas através da chave Pix 47 999696795. Nas redes sociais, Catiane conta sua rotina com a doença.
“Depois do diagnóstico, tudo mudou, a minha rotina passou a ser cercada de medo, preocupação, consultas, exames”, admite Catiane. Ela conta que tudo começou com uma tosse sem secreção. Antes do diagnóstico, ela fazia corridas de rua, algo que amava.
“Coisas que antes eu nem percebia como dormir uma noite inteira, hoje ganharam um valor enorme. Aprendi a olhar para a vida com mais gratidão, mas também com mais urgência. Serei avó em poucos dias. Esse momento me ensinou a ser forte, mas também a aceitar ajuda. É por isso que a campanha é tão importante, porque sozinha eu não consigo vencer esse desafio, mas com o apoio de tantas pessoas, eu acredito que vou conseguir”.
De acordo com o Ministério da Saúde, o carcinoma de células renais é o tipo mais comum de câncer de rim (5% e 3% de todas os cânceres em homens e mulheres, respectivamente).
A maioria dos CCR são tumores de células claras, que é o caso de Catiane. A incidência estimada no Brasil é de 10.688 casos ao ano e a taxa bruta de mortalidade é de 1,9%, um dos cânceres urológicos com maior letalidade.
O exame físico tem um papel limitado no diagnóstico do CCR. O rastreamento não é preconizado, exceto em população de alto risco (como síndrome de von Hippel-Lindau), quando se recomendam ecografias periódicas.
“O medicamento Nivolumabe é a imunoterapia que representa a minha maior esperança hoje. Ela ajuda meu próprio corpo a lutar contra o câncer renal, algo que nenhum outro tratamento conseguiu até agora. É a chance de controlar a doença e ter mais tempo e qualidade de vida ao lado da minha família”, explica.
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