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Moradores reclamam de acidentes constantes no Nova Brasília, em Joinville

Eles afirmam que com frequência veículos grandes acertam postes ao fazer retorno no local

Moradores da rua Othon Mader, no Nova Brasília, têm reclamado dos constantes acidentes entre veículos grandes e postes. Na manhã desta sexta-feira, 26, por volta das 6h30, o ônibus que passa na região bateu em um deles ao fazer o retorno na Servidão São Felipe Neri. Ao todo, 37 unidades consumidoras ficaram ser energia elétrica, que foi restabelecida cerca de uma hora e meia depois.

Salete Steuernagel, 57 anos, dona de casa, estava dormindo e acordou assustada com o barulho da batida. “Achei que o poste poderia cair em cima da casa e as luzes começaram a piscar”, conta. A coluna atingida fica em frente à residência da mãe, onde dormia.

O poste que sustenta a rede elétrica não quebrou e nem chegou a cair, mas os fios acabaram se enroscando uns nos outros, o que causou a falta de luz.

A aposentada Josete Alves, 59 anos, afirma que essa não é a primeira vez que este tipo de acidente acontece. Há três semanas atrás, a coluna atingida nesta sexta-feira, já havia sido acertada por um caminhão de mudança, lembra, que também causou uma queda de energia. “Parece até que o poste está meio de lado.”

As batidas normalmente acontecem no primeiro poste da São Felipe Neri ou no localizado ao lado do ponto de ônibus, na Othon Mader. A aposentada também relembra outro episódio. O coletivo em que sua filha estava bateu na coluna ao lado do ponto e, com o impacto, um dos vidros do veículo quebrou.

Moradores querem realocamento de poste

Nesta sexta-feira, Josete chegou a ligar para a Gidion, responsável pelo transporte na Zona Sul, para informar a batida e reclamar da recorrência em que acontecem os acidentes. Lá, ela foi informada que seria feita uma notificação.

Na opinião de Josete, uma proteção deveria ser colocada para evitar as batidas que, em algum momento, podem causar a queda do poste. Salete pensa que a coluna deveria ser realocada para outro lugar.

Porém, o engenheiro civil e diretor executivo na Seinfra, Thales Vieira, explica que, antes de qualquer obra, um estudo deve ser feito para averiguar a melhor possibilidade. Para isso, algum morador deve entrar em contato com a subprefeitura da região.

“Toda manutenção e execução nas ruas, cabe à subprefeitura, que avalia se precisa acionar a Celesc para realocar o poste”, explica Vieira. Outra opção seria verificar a possibilidade de aumentar o raio da rua, que daria mais espaço para os veículos fazerem o retorno. “Mas antes tem que ser feito um estudo”, reforça o engenheiro.


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