Morre Oscar Gonçalves do Rosário em acidente de trânsito em Porto Alegre

Homem foi acusado de matar Gabrielli, em uma pia bastismal, em 2007, o caso foi anulado três anos depois

Morre Oscar Gonçalves do Rosário em acidente de trânsito em Porto Alegre

Homem foi acusado de matar Gabrielli, em uma pia bastismal, em 2007, o caso foi anulado três anos depois

Redação O Município Joinville

Oscar Gonçalves do Rosário, de 33 anos, morreu na noite desta quinta-feira, 29, em um acidente de trânsito, em Porto Alegre (RS). Ele era morador de Canoinhas (SC) e estava na cidade gaúcha a trabalho.

Oscar ficou conhecido na região após ser acusado matar a menina Gabrielli Cristina Eicholz, de um ano e meio, em uma pia batismal do Jardim Iririú, em 2007.

Após ficar três anos e 14 dias preso, Oscar teve seu caso anulado e foi solto por falta de provas para manter a condenação.

O pedreiro foi até a cidade gaúcha para trabalhar como ajudante para um caminhoneiro. Ele estava a pé quando foi atropelado por um carro. O corpo será velado em Canoinhas.

Rosário era casado, tinha dois filhos e construía sua vida com a família após ficar três anos e 14 dias preso pela morte de Gabrielli.

O Estado de Santa Catarina foi sentenciado a R$ 80 mil de indenização por danos morais, em razão de humilhações públicas sofridas pelo acusado durante a fase de investigação. Com a morte, quem recebe o pagamento é a família.

Próximo da família, o advogado Antônio Ancleto, que participou da defesa de Oscar, ficou sabendo pelos familiares da morte de Oscar. “Estão sofrendo muito. A família estava voltando, se reestruturando”, conta.

O caso Gabrielli

A menina Gabrielli foi encontrada morta dentro de uma pia batismal no bairro Jardim Iririú, em 3 de março de 2007. Dias depois, Oscar foi preso como suspeito, pois teria supostamente confessado o crime.

Em 2008, chegou a ser condenado em júri popular a 20 anos de prisão. Após a anulação, o caso foi arquivado em 2011 pelo Ministério Público do Estado. Oscar foi solto por falta de provas para manter condenação.

Além das falhas encontradas na investigação, o Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) alega que a confissão foi realizada sob ameaça física e psicológica.

Em julgamento, o pedreiro chegou a voltar atrás do depoimento e afirmou ter sido coagido a confessar o crime.

*Notícia atualizada às 14h35.


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