Polícia Militar/Divulgação | Arquivo pessoal
Motorista acusado de furar sinal e matar jovem tem liberdade provisória negada em Joinville
Ele será julgado nesta quinta-feira
O juiz da Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Joinville negou nesta terça-feira, 27, o pedido de liberdade provisória para o homem acusado de furar o sinal e causar o acidente que matou Amanda Faria do Rosário, de 24 anos. O acidente fatal aconteceu em 15 de janeiro de 2023.
A decisão foi baseada na gravidade dos crimes atribuídos ao motorista e na necessidade de garantia da ordem pública. O homem é suspeito de desrespeitar sinalização de trânsito em alta velocidade, causando a morte de Amanda e lesões em outras cinco pessoas.
O juiz considerou que a prisão preventiva é fundamental para evitar riscos à sociedade e assegurar a aplicação da lei penal.
Relembre o acidente
No dia do acidente, o motorista tinha 18 anos. Na ocasião, ele conduzia um Ônix e foi abordado pela Guarda Municipal (GM). Entretanto, em vez de obedecer às ordens de parada, o motorista acelerou e furou o sinal vermelho no cruzamento das ruas Iririú e Piratuba.
O carro usado na tentativa de fuga tinha registro de furto e o suspeito passagem por tráfico de drogas. No momento em que ele furou o sinal, acabou atingindo o carro em que Amanda estava com outras cinco pessoas, três adultos e duas crianças.
O impacto da batida fez com que Amanda e outra mulher e duas crianças fossem arremessadas para fora do carro. As crianças, um menino de 8 e uma menina de 11 anos, foram levadas para o Hospital Infantil Jeser Amarante Faria, em estado grave.
Uma mulher e um homem de 33 anos foram encaminhados ao hospital São José. Outro homem, também com 33 anos, foi levado ao Hospital da Unimed.
Júri acontece nesta quinta-feira
O júri popular que julga a responsabilidade do motorista no caso está marcado para ocorrer no Fórum de Joinville nesta quinta-feira, 29.
Ainda em janeiro de 2023, o Ministério Público de Santa Catarina (MP-SC) ofereceu uma denúncia contra o motorista. O julgamento deve ser por homicídio, lesão corporal, receptação e desobediência.
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