MP-SC denuncia 52 pessoas por organização criminosa, tráfico de drogas e receptação em Joinville
Ação é resultado da Operação Onda de Choque
Ação é resultado da Operação Onda de Choque
Em Joinville, 52 pessoas foram denunciadas pelo Ministério Público de Santa Catarina (MP-SC) por suposto envolvimento em organização criminosa, tráfico de drogas e associação para o tráfico, receptação, além de crimes previstos na Lei de Drogas e na Lei de Armas, como comércio ilegal de armas de fogo e posse de arma de fogo e munições.
A denúncia foi aceita pelo Poder Judiciário na quarta-feira, 13, e os acusados agora são réus na ação penal – 48 estão presos preventivamente. Dos 52 denunciados, 16 são acusados de integrarem uma facção criminosa que age em todas as regiões de Santa Catarina e seria responsável por uma série de crimes graves.
Na ação penal ajuizada pela 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Joinville, 48 pessoas também foram denunciadas por tráfico de drogas, outras 10 pessoas por comércio ilegal de armas de fogo, posse de arma de fogo e munições, delitos previstos na Lei de Armas, e três por receptação.
A peça acusatória inaugural ajuizada pela 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Joinville é desdobramento da Operação Onda de Choque, deflagrada pela Divisão de Investigação Criminal de Joinville (DIC) no dia 21 de novembro, com o objetivo de combater o crime organizado e reprimir o tráfico de drogas. Mais de 40 pessoas foram presas na operação, além de terem sido apreendidos carros de luxo, embarcações, drogas, armas de fogo e dinheiro em espécie.
O Promotor de Justiça titular da 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Joinville explica que “os supostos envolvidos em facção criminosa, estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas, atuavam na cidade de Joinville com o intuito de dominar o comércio ilícito de drogas e praticar outros delitos, como roubos e até homicídios, contando com a participação de adolescentes e o uso de armas de fogo”.
Conforme relata a ação penal, parte do grupo atuava na estrutura organizacional, enquanto outra era responsável pela venda de entorpecentes aos usuários. Dois integrantes teriam poder de liderança sobre os demais integrantes. De acordo com a investigação, a negociação de entorpecentes e armas de fogo era feita por meio de aplicativo de mensagens e chamadas telefônicas.
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