Mpox: Joinville registra caso da doença em agosto
No estado já foram confirmados 12 casos
No estado já foram confirmados 12 casos
A Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (Dive-SC) informou que um caso de mpox foi confirmado em Joinville no mês de agosto.
Segundo a Dive-SC, entre 1º de janeiro de 2024 e 2 de setembro de 2024, Santa Catarina havia confirmado 12 casos da doença causada pelo vírus mpox (MPXV). Os dois últimos casos confirmados em agosto foram em Florianópolis e Joinville.
Florianópolis é a cidade com mais casos no estado, com seis ao todo, seguida por Itajaí, com quatro. Assim como Joinville, Balneário Piçarras também tem um caso de mpox.
Segundo o Ministério da Saúde, a mpox é uma doença zoonótica viral, cuja transmissão para humanos pode ocorrer por meio do contato com: pessoa infectada pelo vírus mpox; materiais contaminados com o vírus; e animais silvestres (roedores) infectados.
Os sinais e sintomas, em geral, incluem:
O intervalo de tempo entre o primeiro contato com o vírus e o início dos sinais e sintomas da mpox, o chamado período de incubação, é tipicamente de três a 16 dias, mas pode chegar a 21 dias.
Após a manifestação de sintomas, como erupções na pele, o período em que as crostas desaparecem, a pessoa doente deixa de transmitir o vírus a outras pessoas. As erupções na pele geralmente começam de um a três dias após o início da febre, mas às vezes podem aparecer antes da febre.
As lesões podem ser planas ou levemente elevadas, preenchidas com líquido claro ou amarelado, podendo formar crostas, que secam e caem. O número de lesões em uma pessoa pode variar de algumas a milhares. As erupções tendem a se concentrar no rosto, na palma das mãos e na planta dos pés, mas podem ocorrer em qualquer parte do corpo, inclusive na boca, olhos, órgãos genitais e no ânus.
Pessoas com sintomas compatíveis com mpox devem procurar uma unidade de saúde para avaliação e informar se tiveram contato próximo com alguém com suspeita ou confirmação da doença.
O diagnóstico da mpox é realizado laboratorialmente, por teste molecular ou sequenciamento genético. O teste para diagnóstico laboratorial será realizado em todos os pacientes com suspeita da doença.
A amostra a ser analisada será coletada, preferencialmente, da secreção das lesões. Quando as lesões já estão secas, o material encaminhado são as crostas das lesões. As amostras estão sendo direcionadas para os laboratórios de referência no Brasil.
A principal forma de transmissão da mpox ocorre por meio do contato direto pessoa a pessoa (pele, secreções) e exposição próxima e prolongada a gotículas e outras secreções respiratórias.
Ocorre, principalmente, por meio do contato direto pessoa a pessoa com as erupções e lesões na pele, fluidos corporais (tais como pus, sangue das lesões) de uma pessoa infectada. Úlceras, lesões ou feridas na boca também podem ser infectantes, o que significa que o vírus pode ser transmitido por meio da saliva.
A infecção também pode ocorrer pelo contato com objetos recentemente contaminados, como roupas, toalhas, roupas de cama ou utensílios e pratos que foram contaminados com o vírus pelo contato com uma pessoa doente. A transmissão por meio de gotículas normalmente requer contato próximo e prolongado entre o paciente infectado e outras pessoas, tornando trabalhadores da saúde, familiares e parceiros íntimos pessoas com maior risco de infecção.
Uma pessoa pode transmitir a doença desde o momento em que os sintomas começam até que a erupção tenha cicatrizado completamente e uma nova camada de pele se formado.
Atualmente, o tratamento dos casos de mpox tem se sustentado em medidas de suporte clínico para aliviar sintomas, prevenir e tratar complicações e evitar sequelas. A maioria dos casos apresenta sinais e sintomas leves e moderados. Até o momento, não há medicamento aprovado especificamente para mpox.
Colaborou: Bruno da Silva.
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