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Mulher condenada por morte de dona de floricultura em Garuva é presa em Curitiba

Ela cumprirá 14 anos de prisão

Jéssica Alves dos Santos Martins, a mulher condenada pela morte de Miriam Hatsue Abe, dona de uma floricultura em Garuva, foi presa na tarde desta quarta-feira, 16, em Curitiba (PR).

Segundo a Polícia Civil de Garuva, com o apoio da Rotam da 4ª Companhia do 20° Batalhão da Polícia Militar do Paraná (PM-PR), foi cumprido o mandado de prisão contra Jéssica, autora dos tiros que mataram Miriam em 2022, em Garuva.

Os investigadores da Delegacia de Polícia de Garuva chegaram ao paradeiro da procurada após intenso trabalho de inteligência, conseguindo apontar a localização exata do endereço, na região do Alto Boqueirão, em Curitiba.

Os policiais do grupamento tático da PM-PR efetuaram a prisão, encaminhando a condenada ao sistema penitenciário da região de Curitiba, onde iniciará o cumprimento da pena de 14 anos de reclusão, em regime inicial fechado.

A pena foi determinada pelo Tribunal do Júri da Comarca de Garuva em setembro deste ano. Um homem que atuou junto à Jéssica no crime, Obedis Mateus Ferreira Júnior, que está preso desde 23 de setembro de 2022, foi condenado a 11 anos e oito meses de prisão.

O crime

No dia 10 de setembro de 2022, duas pessoas, Obedis Mateus Ferreira Júnior e Jéssica, chegaram com um veículo Peugeot, conduzido pelo homem, ao estabelecimento comercial e residência de Miriam.

A acusada desceu do veículo, entrou no estabelecimento e perguntou pela dona do local. Quando a funcionária da proprietária a chamou, a mulher começou a atirar.

A vítima tentou fugir, mas continuou sendo atingida pelos disparos. Somente quando a vítima já estava caída, Jéssica fugiu do local no carro, acompanhada de Obedis, que a aguardava.

A vítima foi encaminhada para atendimento médico na Unidade de Pronto Atendimento de Garuva, mas não resistiu aos ferimentos e morreu momentos após o crime.

As investigações mostraram que Miriam teria sido morta por engano. Conforme a Polícia Civil, a mulher pretendia matar um familiar da dona da floricultura — que não morava mais em Garuva, mas havia um registro de endereço no estabelecimento de Miriam — devido à disputa por um terreno no Paraná.

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