Mulher é encontrada morta dentro da própria casa em SC; polícia investiga feminicídio
Vítima tinha 50 anos
Vítima tinha 50 anos
Uma mulher identificada como Ozany Pfleger, de 50 anos, foi encontrada morta dentro da própria residência no bairro Santa Rita, em Rio do Sul, na tarde de sábado, 5. Segundo a Polícia Militar, o principal suspeito do crime foi preso horas depois. A Polícia Civil investiga o caso como possível feminicídio e apura se o autor mantinha algum tipo de relação com a vítima.
A equipe da PM foi acionada por volta das 17h e, ao chegar no local, observou pela janela do quarto que a mulher estava caída no chão, com ferimentos no rosto, possivelmente provocados por arma branca. Ao entrarem na casa, os policiais constataram que a vítima já não apresentava sinais vitais.
O local foi isolado e a Polícia Civil e a Polícia Científica foram chamadas para fazer a perícia e recolher o corpo da vítima.
A partir das informações de testemunhas, os policiais iniciaram diligências e conseguiram localizar o suspeito enquanto ele circulava de carro pela cidade. Ele foi abordado, recebeu voz de prisão e foi conduzido à delegacia.
A morte de Ozany gerou comoção entre amigos. Nas redes sociais, mensagens prestaram homenagens para a vítima.
Em publicações emocionadas, amigas destacaram a relação de afeto com Ozany e lamentaram a violência.
“Hoje meu coração sangra por você, mana. Você não merecia isso. Agora me resta desejar um bom descanso. Te amo e te amarei pra sempre, minha amiga e parceira”, escreveu uma das amigas.
Outra pessoa próxima relembrou a conexão especial que mantinham: “Minha parceira, minha conselheira… Por que tanta crueldade com você? Saiba que vai estar sempre nos nossos corações. Te amo eternamente.”
A revolta também marcou os depoimentos. “Você não merecia passar por isso. A justiça divina não falha”, escreveu uma amiga.
Entre os relatos mais comoventes está o de uma familiar que a chamava de “tia”. Ela contou sobre o carinho que recebia de Ozany: “Sou tão grata por sempre me chamar de filha, dizer que eu era a filha que você não teve. A saudade maior vai ser das suas mensagens me chamando de filha. Te amo eternamente. Adeus, tia.”
Em outra mensagem, uma amiga destacou o vazio deixado pela perda: “Ainda não consigo acreditar que você se foi. Sua alegria, seu sorriso… farão muita falta”.
O velório de Ozany ocorre no salão da Capela Santa Rita de Cássia.
A investigação sobre o crime segue em andamento.