Mulheres ganham 29% a menos do que homens em SC, mostra relatório do Ministério do Trabalho
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As mulheres ganham 29,4% a menos do que os homens em SC. É o que aponta o 1º Relatório de Transparência Salarial já publicado no país com recorte de gênero. O documento, apresentado ontem pelos ministérios do Trabalho e Emprego e das Mulheres, contém dados extraídos das informações enviadas pelas empresas com 100 ou mais funcionários — perfil exigido por lei para apresentar os dados para o Governo Federal.
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No total, 2.692 empresas catarinenses responderam ao questionário. Juntas, elas somam 915,1 mil pessoas empregadas. A exigência do envio de dados atende à Lei nº 14.611, que dispõe sobre a Igualdade Salarial e Critérios Remuneratórios entre Mulheres e Homens, sancionada pelo presidente Lula em julho de 2023. A diferença de remuneração entre mulheres e homens varia de acordo com o grande grupo ocupacional. Em SC, em cargos de dirigentes e gerentes, por exemplo, a diferença chega a 38,7%.
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No recorte por raça, o relatório aponta que o número de mulheres negras é bem menor que o de não negras nas empresas, com registro de 68,1 mil e 322,1 mil, respectivamente. Além disso, mulheres negras recebem, em média, 23,1% a menos que as não negras. Entre os homens negros e não negros, a diferença de remuneração média é maior: 24,8%.
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O documento também apresenta informações que indicam se as empresas contam com políticas efetivas de incentivo à contratação de mulheres. O relatório apontou que 48,1% das empresas possuem planos de cargos e salários; 32,6% adotam políticas para promoção de mulheres a cargos de direção e gerência; 25,4% têm políticas de incentivo à contratação de mulheres; e 18,4% adotam incentivos para contratação de mulheres negras. Poucas empresas ainda adotam políticas como licença maternidade (ou paternidade) estendida (13,4%) e auxílio-creche (20,2%).
Seleção de futebol
Postagem deste colunista em rede social, sábado, saudando a “nova” seleção brasileira que venceu a inglesa, com jogadores “sem cabelos pintados, sem calções repuxados e tatuagens discretas” permitindo que agora se veja, finalmente, um time “jogando num campo e não num circo”, rendeu dezenas de curtidas e compartilhamentos. Dentre estes o de um ex-presidente de clube de futebol de SC, que copiou a postagem e enviou para um amigo íntimo, o técnico Dorival Junior, da Seleção, “na certeza de que a percepção é a de algumas dezenas de milhões de torcedores brasileiros”.
Dor de cotovelo 1
Por mais que Balneário Camboriú faça e desfaça, parece haver uma explícita campanha nacional, da grande mídia, contra a cidade. Escreveu-se aqui e vale repetir: quase que diariamente é citada, na quase totalidade dos casos, com um viés negativo. É preciso explicar esse estranho fenômeno.
Dor de cotovelo 2
O mesmo comportamento se aplica quando a abordagem é de políticos da direita em SC, começando pelo governador Jorginho Mello. Na sequência vem as deputadas federais Caroline de Toni e Julia Zanatta e o deputado federal Zé Trovão, todos do PL e sempre tendo junto a alcunha de ultrabolsonaristas. O jornal “O Globo” parece ter uma compulsão quanto a isso.
Perigoso?
O Ministério Público de SC insistiu em recurso junto ao Superior Tribunal de Justiça para que o ex-prefeito de Tubarão, Joares Ponticelli, implicado na Operação Mensageiro, volte à prisão. Alegou “necessidade de garantia da ordem pública e conveniência da instrução criminal no âmbito da operação”. O STF negou-o alegando que Ponticelli nunca tomou qualquer atitude protelatória ou que tenha obstruído qualquer ação do Judiciário.
Roberto Alves
Terminado o atual Campeonato Catarinense de Futebol, o jornalista esportivo Roberto Alves vai se despedir da televisão. O próprio profissional, que tem 83 anos, publicou um adeus em sua rede social, onde agradeceu os companheiros de trabalho. No comentário esportivo, Roberto marcou época dividindo espaço com o igualmente impagável Miguel Livramento, em parceria que durou muitos anos sempre mesclando seriedade e humor.
Cílios
Ficou pronto para votação em plenário, na Assembleia Legislativa, curioso projeto de lei que inclui o reconhecimento à profissão de terapeuta em saúde dos cílios, para ser lembrada junto com o Dia Estadual do Terapeuta Capilar e Tricologista.