Museu Arqueológico do Sambaqui completa 52 anos e comemora com exposições abertas ao público em Joinville
Acesso ao espaço é gratuito
Acesso ao espaço é gratuito
O Museu Arqueológico do Sambaqui de Joinville (MASJ) completa 52 anos de fundação na segunda-feira, 14. Para celebrar a data, duas exposições estão abertas ao público: “Acervos do sambaqui: coisas a olhar” e “Sambaquis: monte de conchas, monte de histórias”.
A primeira apresenta objetos utilizados e confeccionados pelos sambaquis e povos indígenas, além de esqueletos encontrados nos sambaquis. A “Sambaquis: monte de conchas, monte de histórias” conta a trajetória dos povos originários até chegarem na nossa região.
O Museu fica na rua Dona Francisca, 600, no Centro, perto do Centreventos Cau Hansen. Funciona de terça-feira a domingo, das 10h às 16h, e o acesso é gratuito. Como é padronizado, nas segundas-feiras, os museus estão fechados para visitação.
O Museu de Sambaqui tem televisões que transmitem informações e explicações sobre o local, o acervo e as exposições com legendas em inglês e português e também em Língua Brasileira de Sinais (Libras). Aliás, a acessibilidade está presente nas exposições.
Alguns dos itens expostos podem ser manuseados, permitindo que os cegos e pessoas com baixa visão possam conhecer as peças arqueológicas como esqueleto em pé e crânios. Para este público, o setor educativo tem um kit com réplicas de peças da exposição “Coisas a Olhar” como lâmina de machado semilunar, zoólito, bacia, fêmur, anzol entre outras pequenas peças.
Outros objetos da exposição são réplicas em 3D e alguns objetos sem procedência estão disponíveis para manuseio. São objetos usados pela população que vivia aqui há mais de 5 mil anos. O museu tem site de visitação virtual com tradução em Libras, espanhol e inglês no sambaquijoinville.sitevr.com.br.
Para o público neurodivergente, há um painel multissensorial para exploração, com cubos e placas. O MASJ tem banheiro adaptado e piso podotátil, além de painel e livros em braile sobre arqueologia e mapa tátil do museu.
Um novo prédio do Museu Arqueológico de Sambaqui de Joinville está em construção. A estrutura terá três pavimentos totalizando 858 metros quadrados e a obra custará R$ 2,7 milhões. Mais de 40% dos trabalhos estão concluídos. Até o momento, foram executados a alvenaria de vedação, o projeto estrutural e a cobertura. Atualmente, está na fase das instalações hidráulicas, elétrica e reboco interno. A previsão é que a obra seja concluída em 2025.
O novo espaço vai abrigar a reserva técnica, onde será guardado parte do acervo do museu que não está em exposição, dois laboratórios, área administrativa e técnica, voltada para os setores educativo, de museologia e de arqueologia, além de uma sala de reunião. Os espaços expositivos permanecem no prédio atual.
Criado há 52 anos, o Museu Arqueológico do Sambaqui de Joinville (MASJ) tem o objetivo de comunicar, guardar e pesquisar os sítios arqueológicos, além de contar a história do povo que viveu há mais de 5 mil anos nesta região. São mais de 100 mil artefatos que evidenciam a cultura e o estilo de vida dos povos indígenas.
Os sambaquis são um tipo de sítio arqueológico, formado principalmente por conchas, que possui vestígio de atividades humanas como restos alimentares, ferramentas confeccionadas em rocha e ossos de pessoas e animais e restos de fogueiras. Em Joinville existem 41 sambaquis, as estruturas são em forma de monte, podendo chegar a 30 metros de altura.
As atividades principais dos sambaquianos eram a pesca, caça e coleta de moluscos como ostra, marisco e berbigão. Os sambaquis eram construídos próximos ao curso de água, indo desde o Rio Grande do Sul até a Bahia.
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