Na Câmara, secretário detalha proposta orçamentária de Joinville
Documento prevê cerca de R$ 17 bilhões de gastos entre 2022 e 2025
Documento prevê cerca de R$ 17 bilhões de gastos entre 2022 e 2025
Nesta quarta-feira, 23, o secretário de Administração e Planejamento, Ricardo Mafra, foi o convidado da audiência pública sobre o Plano Plurianual (PPA) de Joinville, previsto para ser executado entre 2022 e 2025. Com nove programas de governo e com prazo de três anos, o orçamento da cidade prevê um gasto de cerca de R$ 17 bilhões.
O secretário ressaltou que o orçamento é o que o município pode gastar, não o que vai necessariamente investir. Alguns setores, de acordo com ele, foram criados com uma verba acima do previsto, como no caso da educação, por exemplo.
Durante a apresentação do projeto, Mafra citou que o orçamento é em base de um período atípico, com mais de um ano de pandemia da Covid-19. Ele também destacou que a cidade tinha 15 programas, mas a atual gestação municipal diminuiu para nove, com 244 ações.
Entre eles, estão o “Joinville Integra”, que discute a dívida pública; “Joinville Promissora” para discutir a mobilidade urbana e infraestrutura da cidade; “Joinville Saudável”, com foco em saúde preventiva e como ela pode estar presente em outras áreas, como no esporte.
O plano ainda conta com a “Joinville Simples”, com promessa de desburocratizar os serviços; “Joinville Acolhedora”, que motiva a população a ocupar serviços públicos; “Joinville Social”, pautada na emancipação de pessoas em vulnerabilidade social através de geração de emprego e renda; e “Joinville Parcerias”, com trabalhos aliados à empresa privadas.
O PPA ainda prevê a “Joinville Talentos”, “Joinville Promissora” e “Joinville Capaz”. Ao todo, com os nove programas e no período de três anos, a cidade poderá gastar R$ 17.796.783.673,60.
De acordo com o secretário Ricardo Mafra, o aumento no orçamento trata-se de uma necessidade. “A prefeitura não aumentou porque está otimista, mas porque, lá na frente, pode não conseguir cumprir com os gastos”, disse.
Questionado sobre aumentos nos impostos, como no Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), o secretário diz que não existe previsão de aumento em nenhuma arrecadação municipal.
“Precisaremos de aumento de verba nos serviços, em destaque na saúde, mas, de forma alguma, pretendemos aumentar os impostos”, afirma.
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