Nação denuncia jogadores irregulares do Porto ao TJD-SC
Casos envolvem inscrições de jogadores e cuidados com a Covid-19
Casos envolvem inscrições de jogadores e cuidados com a Covid-19
Nesta quinta-feira, 7, o departamento jurídico do Nação acionou o Tribunal de Justiça Desportiva de Santa Catarina (TJD-SC) e denunciou possíveis irregularidades do Porto durante o jogo do último domingo, dia 3, no estádio Armando Sartti, em Porto União.
A partida foi válida pela 5ª rodada do Campeonato Catarinense da Série C.
A primeira suposta irregularidade envolve o goleiro Fábio, que foi escalado em todos os jogos do clube, porém, segundo o Nação, atleta que entrou em campo contra o Atlético Catarinense não é o mesmo que atuou contra as equipes Itajaí e Nação, nas rodadas quatro e cinco.
O outro caso irregular envolveria o atleta Christopher Johnson. Após perceber que jogador não falava português, uma investigação teria confirmado que ele foi formado nas categorias de base do Independente (ARG) e sequer está inscrito no campeonato, além de não ter o nome publicado no Boletim Informativo Diário (BID) da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
Uma terceira irregularidade envolve o camisa 10 do Porto, que entrou em campo diante o Nação, Alexandre da Silva. Segundo a assessoria do clube joinvilense, ele estava listado em súmula como goleiro reserva em todas as outras quatro partidas da competição, utilizando o número 12.
Além disso, o Nação também informou descontentamento sobre os exames de Covid-19, que são necessários em todos os jogos.
Desde o início da competição, o Leão já investiu mais de R$ 35 mil nos exames e deixou os atletas alojados em seu próprio centro de treinamento desde o dia 2 de novembro.
Até a quarta rodada, nenhum caso havia sido diagnosticado. Mas, após o jogo contra o Porto, o clube afirma que teve três casos positivos e já comunicou os órgãos responsáveis, além de isolar os profissionais.
Em nota, o Nação afirma que “os atletas do Porto utilizaram o nome de outros jogadores durante o confronto, não temos a garantia sobre quais atletas realmente estavam imunes ao vírus. Desta forma, o nos sentimos extremamente prejudicados, pois três colaboradores foram infectados após o confronto”.
Agora, o clube aguarda uma manifestação do TJD-SC sobre o caso. O documento ainda diz que “infelizmente, práticas deste modo ainda acontecem em nossas competições, prejudicando equipes com planejamento, estrutura e organização para a disputa das mesmas”, finaliza.