“Não chegamos a pensar em falência, mas seria muito difícil”, diz sócio da loja de armas furtada em Joinville
Prejuízo estava estimado em R$ 500 mil
Prejuízo estava estimado em R$ 500 mil
“Seguir o nosso trabalho”, é assim que o empresário Vanderson Nessler, de 25 anos, proprietário da loja de armas furtada em Joinville analisa o cenário após o crime.
No dia 5 de junho, ele e o irmão, sócios da empresa, haviam perdido 107 armas e cerca de 3 mil munições, avaliados em R$ 500 mil, após o furto. O material, entretanto, foi recuperado na tarde da última quinta-feira, 9, pela Polícia Civil.
O alto prejuízo preocupou os dois sobre os rumos da empresa. “Não chegamos a pensar em falência, mas seria muito difícil. Uma missão quase impossível”, avalia.
Ambos fundaram a loja há quatro anos e, agora, destacam que a recuperação do material é fruto do trabalho.
Vanderson ressalta que a loja e os produtos não tinham seguro. Isso porque, conforme ele, as empresas seguradores, por exemplo, de automóvel e imóveis, têm inúmeras restrições para segurar lojas do ramo de armas. “É quase impossível, e muito complicado fazer seguro nesse departamento”, opina.
Para ele, o único caminho é buscar melhorias e investir em equipamentos de segurança. “Acreditava que na nossa empresa, com os órgãos que nos fiscalizam, seria impossível uma coisa dessa”, desabafa.
Agora, o empresário cita esperança para voltar ao negócio. “Seguir o nosso trabalho de maneira firme e correta”, finaliza.
Após a prisão de um homem, de 51 anos, suspeito de participação no furto de armas em uma loja de Joinville, a Polícia Civil concluiu que o crime foi planejado e realizado por integrantes de uma organização criminosa de Santa Catarina.
O delegado regional da 2ª Delegacia de Polícia, Rafaello Ross, explica que o furto tinha como objetivo espalhar o armamento pelo estado, onde itens seriam usados em crimes violentos em cidades catarinenses.
A polícia ainda realiza buscas por outros três suspeitos com envolvimento no crime.
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