Arquivo Pessoal
Nova autópsia do corpo de brasileira que caiu em vulcão na Indonésia, é feita nesta quarta-feira
Corpo chegou ao Brasil na noite desta terça-feira, 1º
A Advocacia-Geral da União (AGU) informou que a nova autópsia no corpo da brasileira Juliana Marins foi feita na manhã desta quarta-feira, 2, no Instituto Médico Legal (IML) Afrânio Peixoto, na capital fluminense. O exame começou às 8h30 e durou cerca de 2 horas.
A necropsia, realizada por dois peritos legistas da Polícia Civil, foi acompanhada por um perito médico da Polícia Federal e por um assistente técnico representante da família. O resultado preliminar será divulgado em até 7 dias. O corpo foi liberado para retirada do instituto pelos familiares.
A autópsia feita na Indonésia descreve que Juliana Marins morreu entre 12 e 24 horas antes do corpo chegar ao serviço legista, vítima de hemorragia provocada por trauma contundente. O pedido por uma nova autópsia no Brasil foi feito pela família de Juliana, que questiona pontos do laudo indonésio.
A AGU, a Defensoria Pública da União (DPU) e o governo estadual do Rio de Janeiro chegaram ao acordo durante audiência realizada nesta terça, 1°, na 7ª Vara Federal de Niterói.
O corpo da jovem de 26 anos chegou na última noite no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, e será trasladado pela Força Aérea Brasileira (FAB) até o aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro. O transporte até o IML foi de responsabilidade do governo do Rio, com apoio do Corpo de Bombeiros do estado e da Polícia Federal (PF).
A AGU disse ainda que a União disponibilizou um perito da Polícia Federal para acompanhar o exame no IML e prestar apoio técnico durante o procedimento.
Autópsia de Juliana Marins
Em nota, a Polícia Civil do Rio de Janeiro confirmou que um representante da família de Juliana também estará presente durante a necropsia. E que o objetivo é esclarecer dúvidas que surgiram após a divulgação do laudo na Indonésia.
Juliana Marins caiu enquanto fazia uma trilha na cratera do Monte Rinjani, um vulcão, na Indonésia, na manhã de sábado, 21 de junho. Na segunda-feira, 23, equipes de resgate localizaram a brasileira por meio de drone térmico. Naquele dia, ela ainda estava viva. O socorrista que fez o resgate do corpo só conseguiu chegar até ela no dia seguinte, 24, quando Juliana já tinha morrido. O corpo foi resgatado do local no dia 25.
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