Nova localização da Feira do Príncipe divide opiniões em Joinville
Agora na Avenida Hermann August Lepper, localização dividiu opiniões de expositores e frequentadores do evento
Agora na Avenida Hermann August Lepper, localização dividiu opiniões de expositores e frequentadores do evento
Neste domingo ensolarado aconteceu a primeira edição do ano da tradicional Feira do Príncipe de Joinville. Em novo endereço, agora na Avenida Hermann August Lepper, junto com a Rua do Lazer, a localização dividiu opiniões de expositores e frequentadores do evento.
Neide Modesto, de 54 anos, coordenadora da feira livre Jardim Criativo, que acontece no Museu de Arte de Joinville (MAJ), gostou da nova localização, principalmente pela condição climática que, segundo ela, no antigo espaço, em dias ensolarados, não havia sombra para os feirantes.
“Achei este lugar mais arejado, bate sombra o dia todo”, diz a artesã.
Para as irmãs Nadir Teresinha da Costa, 70 anos, e Irma Azevedo, 67, em comparação a outras edições que já ocorreram em outros locais da cidade, além da rua do Príncipe, a nova localização é melhor. Porém, para elas, que vendem artigos de crochê, outros eventos paralelos que acontecem na cidade hoje podem ter interferido na movimentação.
“Acho que hoje está fraco o movimento por conta de outros eventos que estão acontecendo. Também porque a maioria ainda não deve saber da nova localização”, explica Teresinha.
Francisco da Costa, 53, participa da Feira do Príncipe desde a primeira edição vendendo antiguidades e, apesar de ter gostado da nova localização, diz que é preciso esperar mais alguns meses para saber ao certo se a população vai se adequar ao novo espaço.
“Lá não estava bom por conta das obras que complicavam o trânsito, mas só daqui há algumas edições saberemos se o local é melhor ou pior que antes”, conta Costa.
Para o empresário Fernando Santos, de 30 anos, que já foi feirante em edições anteriores e hoje apenas prestigia o evento com a esposa, por conta do clima e do trânsito a atual localização é melhor, mas por se chamar Feira do Príncipe, o deslocamento pode fazer com que o evento perca sua identidade.