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Nova ponte Albertinho Bornschein é inaugurada em Joinville

Cerimônia de inauguração aconteceu nesta sexta-feira

Nova ponte Albertinho Bornschein é inaugurada em Joinville

Cerimônia de inauguração aconteceu nesta sexta-feira

Fred Romano

Uma nova ponte em Joinville foi inaugurada na manhã desta sexta-feira, 5. A Ponte Albertinho Bornschein tem mão dupla e fará a ligação entre as ruas Dr. Plácido Olímpio Oliveira, no Bucarein, e Aubé, no Boa Vista.

Segundo o prefeito de Joinville, Adriano Silva (Novo), a expectativa é que mais de 25 mil pessoas utilizem a nova ponte diariamente. “A redução do tempo para chegar em casa do trabalho vai ser muito significativa, melhora muito a qualidade de vida para o joinvilense”, comenta Adriano.

“É uma obra aguardada há décadas, que agora se torna realidade. Ela liga dois bairros muito importantes, uma região a outra”, diz o secretário de Proteção Civil e Segurança Pública, Paulo Rogério Rigo. “A gente acredita que vai ter uma melhora de fluxo na região”, completa.

O secretário também atentou para a população ter cuidado e paciência com as mudanças no trânsito. Ele afirma que as vias estão todas sinalizadas e que os guardas de trânsito estarão no local para auxiliar os motoristas.

Conforme o secretário de Infraestrutura Urbana, Jorge Luiz Correia de Sá, a obra está sendo entregue com um mês de antecedência.

Nome da nova ponte em Joinville

A nova ponte em Joinville foi batizada como Albertinho Bornschein, que era o avô do prefeito Adriano Silva. Apesar disso, a ideia do nome surgiu há 24 anos com o então prefeito de Joinville, Luiz Henrique da Silveira (MDB).

O atual prefeito relembra que Luiz Henrique entregou um quadro para a avó dele mostrando a ponte que havia planejado. Albertinho havia falecido há oito anos quando o ex-prefeito decidiu pela homenagem.

“Quis Deus que o neto fosse prefeito e a gente executasse essa obra, que é uma obra tão importante. Então, eu fico feliz que a Câmara de Vereadores reconheceu a história e deu o nome da ponte com o nome do meu avô”, fala Adriano.

Durante a cerimônia, Adriano entregou para a mãe e o tio dele, Karen e Alberto Bornschein, filhos de Albertinho, uma placa com a foto da nova ponte e também uma cópia da lei que estabelece o nome da ponte.

Quadro entregue à família Bornschein por Luiz Henrique (à esq.) e quadro entregue por Adriano Silva (à dir.) | Foto: Prefeitura de Joinville/Divulgação

O que dizem os moradores?

“Quando você tem uma opção a mais para se deslocar de um local para o outro, isso é bom. Claro que precisaria muito mais, porque Joinville é uma cidade que está crescendo”, comenta Isaias Pereira, morador do bairro Fátima.

Apesar de morar no bairro da região sul, Isaias precisa deixar o filho na escola no bairro Saguaçu todos os dias e a região do Bucarein sempre faz parte do trajeto.

Cléo e Ruti moram no bairro Bucarein, em frente à nova ponte em Joinville, e brincam que foram fiscalizadoras da obra. “É uma obra bonita, uma obra grande, vai facilitar para muita gente”, comenta Cléo, que também menciona que será mais fácil chegar ao Hospital Regional Hans Dieter Schmidt, que fica no bairro Boa Vista.

“O trânsito é bem complicado aqui no horário do ‘rush’, então vai ser um bom desvio. A ponte até virou um ponto turístico, hoje vai ser o dia inteiro”, comenta Ruti.

Quem foi Albertinho Bornschein?

Segundo a Academia Joinvilense de Letras, Alberto Bornschein, o filho do fundador, que ficaria conhecido como Albertinho, nasceu no dia 29 de julho de 1926 em Joinville, fruto do casamento de seu pai com a suíça Hilda Mori, ocorrido em 1925.

Desde cedo ia com o pai para a empresa e vivenciava, no dia a dia, a forma eficaz, discreta e justa com que o pai geria os negócios. O negócio de farmácias entrou-lhe no sangue, de sorte que, mal atingida a idade necessária, rumou para Curitiba (PR) e lá cursou a Faculdade de Farmácia e Bioquímica, graduando-se farmacêutico ainda muito jovem.

Em 1945, com a promulgação do decreto-lei 7.666, conhecido pela alcunha de Lei Malaia, ficou proibida a coexistência de fabricação e comercialização de produtos farmacêuticos em um mesmo local, afetando todas as farmácias que mantinham essa prática.

Em decorrência disso, seu pai viu-se forçado a fundar o Laboratório Catarinense, em local separado das farmácias da rede, e as duas empresas passaram a ter sede e razão social distintas. Pois foi nesse ambiente que Albertinho vicejou e desenvolveu, por longos anos, a sua atividade profissional. Ele morreu em 1992, aos 65 anos.

Veja fotos da nova ponte em Joinville:

Foto: Fred Romano/O Município Joinville
Foto: Fred Romano/O Município Joinville
Foto: Fred Romano/O Município Joinville
Foto: Fred Romano/O Município Joinville

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