Vitor Forcellini/Arquivo JEC
“O momento mais difícil de sua história”, diz Charles Fischer, sobre crise no JEC
Presidente do tricolor afirma ser necessário tomar medidas drásticas para recuperar o clube
O presidente do Joinville, Charles Fischer, se manifestou, por meio de um vídeo, sobre a situação do clube e a decisão da diretoria em pedir recuperação judicial. Ele classifica que o JEC vive “o momento mais difícil de sua história”.
Charles expõe que o tricolor tem uma média de 16 bloqueios de contas no mês e, recentemente, a situação de agravou, atingindo os patrocinadores, que receberam intimação judicial, impedidos de repassarem os investimentos. “Algo constrangedor não só para a instituição, mas para as empresas parceiras do clube”, reflete.
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Em 2021, de acordo com o presidente, após negociar questões trabalhistas e outras pendências com credores, foi possível reduzir a dívida em R$ 4 milhões, entretanto, a situação segue negativa, atingindo R$ 46 milhões. “Continuam sufocando o dia a dia do Joinville”, fala.
Na última sexta-feira, 20, conforme noticiado com exclusividade pelo colunista do jornal O Município Joinville, Raul Sartori, o JEC deu entrada com pedido de recuperação judicial pela crise financeira no clube.
Darthanhan Oliveira classificou como um “tremendo absurdo” a decisão da diretoria. De acordo com ele, caso a Justiça negue o pedido, o JEC teria que decretar falência, sendo possível até ser refundado e recomeçar na terceira divisão do Campeonato Catarinense.
Medidas drásticas
No pronunciamento por vídeo, Charles Fischer ressalta ser extremamente necessário o JEC recuperar a sua credibilidade com toda a comunidade, justificando o pedido de recuperação judicial. “Neste momento, temos que ter a humildade e reconhecer que é necessário tomar medidas drásticas”, crava.
O presidente diz que o Joinville fechará o ano com ampliação de R$ 5 milhões de dívidas mesmo se não criar nenhum endividamento novo. “Esse ciclo é maléfico para todos”, pontua.
Para ele, a solicitação à Justiça é uma forma de reorganizar as contas e dar sobrevida à instituição. “Garantir salários em dia, funcionários motivados e elenco competitivo”, finaliza.
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