Há inúmeras razões que fazem optar por trilhar o caminho da educação. Há pessoas que se descobrem educadoras desde a primeira letra cuidadosamente desenhada; outras, a partir de uma gostosa brincadeira em juntar-se aos colegas e ministrar uma boa aula, com direito a chamadas de atenção às conversas paralelas.
Há muitas histórias em que a educação salvou vidas e o ambiente escolar se tornou oásis aos necessitados de atenção, carinho e ausência da agitação cotidiana.
O desejo inquieto da Escola Talentos surgiu quando Vinicius, filho dos fundadores da escola, estava no início de sua alfabetização e passou a insistir aos pais que havia um ‘X’ em sua modesta assinatura, carregada pelo carinhoso apelido “Vini”.
“Não entendíamos essa insistência dele, especialmente pelo ‘X’ ser um caractere mais complexo. Não havia quem o contrariasse, já que a ‘Pofe’ assim o ensinou”, conta Márcio de Oliveira, pai de Vinícius e fundador da escola.
Os pais de Vini buscaram, então, entender com a professora o porquê do menino, de apenas 4 anos, assinar daquela forma. A professora, à época, se mostrou surpresa e garantiu que nunca o havia ensinado daquela forma.
Mas foi folheando o portfólio de atividades do menino no final do ano, em 2002, que os pais descobriram do que se tratava aquele tão misterioso X.
“Estava lá, seu lindo e perfeito ‘N’ invertido de seu nome, corrigido por um feio e invasivo ‘X’ bem vermelho por cima”, lembra Oliveira.