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Operação Corrosão: apreensão de relógios deu início a investigação em penitenciária de Joinville

Polícias Civil e Penal desarticularam esquema de entrada ilegal de eletrônicos

A Polícia Civil e a Polícia Penal concederam entrevista coletiva nesta terça-feira, 26, para detalhar a Operação Corrosão, que visa desarticular um esquema de entrada ilegal de eletrônicos com ajuda de servidores públicos terceirizados na Penitenciária Industrial de Joinville.


Segundo Marcelo Flores Forbici, diretor de Inteligência e Informação (Dinf) da Polícia Penal, a investigação começou há cerca de um ano, quando agentes notaram a entrada de relógios smartwatches na penitenciária. A unidade prisional foi a única do estado que registrou apreensão desse tipo de aparelho.

Com o andamento da investigação por parte da Dinf, foi possível identificar que servidores públicos terceirizados estavam facilitando o acesso dos aparelhos. Esses agentes eram responsáveis por realizar o monitoramento para que produtos ilícitos entrassem na penitenciária.

Esses servidores eram aliciados com grandes quantias para praticar o crime. O valor exato não pôde ser revelado devido ao andamento da investigação. Além dos smartwatches, também entravam ilegalmente na unidade prisional celulares e drogas.

Devido à participação de servidores públicos, há cerca de seis meses, a 3ª Delegacia de Polícia de Combate à Corrupção (Decor) passou a participar da investigação e a trocar informações com a Dinf.

“Não vai se findar hoje. Já temos elementos suficientes para indicar que outras situações surgirão. A gente quer estancar de fato essa situação que estava acontecendo dentro do sistema prisional”, comenta o delegado Pedro Alves, responsável pela 3ª Decor.

A operação

Após seis meses de investigação conjunta, as polícias Civil e Penal realizaram na manhã desta terça-feira a Operação Corrosão. Foram cumpridos 22 mandados de busca e apreensão e oito de prisão temporária.

Conforme o delegado Pedro, entre as pessoas presas estão servidores públicos terceirizados, indivíduos que participavam do esquema de fora da penitenciária e também presos que já cumpriam outras penas.

Uma das prisões foi realizada em Pinhais (PR). O local das outras prisões e dos mandados cumpridos não foi revelado devido ao andamento da investigação.

Ainda durante a operação, uma ação concentrada na Penitenciária Industrial de Joinville foi liderada pela Polícia Penal, com apoio das polícias Civil e Científica, além de membros da Comissão de Prerrogativas da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-SC).

Veja fotos da operação:

Foto: Polícia Civil/Divulgação
Foto: Polícia Civil/Divulgação
Foto: Polícia Civil/Divulgação
Foto: Polícia Civil/Divulgação
Foto: Polícia Civil/Divulgação
Foto: Polícia Civil/Divulgação
Foto: Polícia Civil/Divulgação
Foto: Polícia Civil/Divulgação
Foto: Polícia Civil/Divulgação

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