Operação das polícias Civil e Militar prende seis pessoas por tráfico de drogas em Joinville
Estabelecimentos comerciais também teriam participação no tráfico de drogas
Nesta segunda-feira, 23, seis pessoas foram presas de maneira preventiva por tráfico de drogas no Centro de Joinville.
As prisões foram efetuadas pela operação “Centro Seguro”, promovida pela Polícia Militar (PM) e Polícia Civil (PC), com objetivo de desarticular um grupo criminoso que atual na região central da cidade.
Além das prisões, duas pessoas estão foragidas. As polícias também descobriram que os criminosos estariam cooptando adolescentes em ações realizadas em conjuntos com apenados do sistema prisional do município.
Segundo Rafaello Ross, delegado da PC, e Celso Mlanarczyki Júnior, comandante do 8º Batalhão da PM, as investigações começaram em maio deste ano, após denúncias de estabelecimentos e frequentadores da região.
Durante a operação, foram encontrados 18 pontos de consumo de drogas e realizada uma prisão em flagrante por tráfico de drogas.
Ao todo, 66 policiais militares e 15 policiais civis participaram da ação. Os presos devem responder por tráfico de drogas e participação em organização criminosa.
Tráfico de drogas e comércios da região
Segundo Ross e Mlanarczyki, o grupo criminoso utiliza pessoas em situação de rua e comércios do Centro para vender e armazenar pequenas quantidades de drogas.
“Isso acontece, geralmente, porque se sentem amedrontadas para denunciar”, afirma o comandante do 8º Batalhão da PM.
A operação realizou abordagens nos estabelecimentos suspeitos e, segundo o Ross, todos foram fechados e só poderão reabrir após um procedimento administrativo e quando estiverem novamente regularizados.
Conforme o delegado, o grupo que foi desarticulado tem ligações com uma facção criminosa que atua em Joinville, com pessoas que estão no sistema carcerário da cidade articulando ações e cooptando adolescentes para realizar o comércio de drogas na região.
As ações podem ser realizadas novamente nas próximas semanas. “Não descartamos que novas operações desse tipo sejam realizadas outras vezes”, finalizou Mlanarczyki.