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Operação em Joinville mira hackers que fraudavam e-commerce e causaram prejuízo de R$ 1 milhão

Operação foi realizada nesta terça-feira

Uma operação do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) e da Polícia Civil foi realizada na manhã desta terça-feira, 17, combater fraudes eletrônicas efetuadas contra uma das gigantes plataformas de e-commerce em Joinville. O prejuízo à plataforma chegou a mais de um R$ 1 milhão.

Na ação, foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão na cidade. A investigação foi conduzida pela Delegacia de Combates a Estelionatos de Joinville juntamente com a equipe do CyberGaeco.

Os mandados de busca e apreensão foram expedidos pela Vara Regional de Garantias da Comarca de Joinville, que atendeu aos pedidos e ainda a indisponibilidade de bens e o bloqueio de contas bancárias dos envolvidos.

Policiais durante operação. | Foto: MP-SC/Divulgação

Investigação

O Gaeco informou que durante a investigação foi constatado que os investigados invadiam contas nesta plataforma digital, responsável pela venda e entregas de mercadorias de empresas parceiras, e alteravam o valor dos produtos anunciados para muito abaixo dos praticados no mercado.

Após as modificações e a partir de contas falsas criadas nesta mesma plataforma, realizavam a compra destes produtos, em grandes quantidades, os quais eram entregues ainda no mesmo dia.

“Na maioria dos casos os produtos tiveram seu valor reduzido em mais de 90%, causando um prejuízo para a plataforma de e-commerce em mais de um milhão de reais”, detalha o Gaeco.

Foto: MP-SC/Divulgação

Operação Override

No contexto de tecnologia da informação, o termo “Override” refere-se à ação de sobrescrever, alterar ou burlar configurações originais em um sistema, substituindo dados, métodos ou configurações previamente definidos.

Na presente investigação, o termo designa a conduta dos investigados que deliberadamente manipulavam os valores reais de produtos, em uma plataforma de ecommerce, modificando os preços originais para valores bem abaixo dos praticados. Após a alteração, adquiriam os produtos modificados, lesando a empresa vendedora, caracterizando assim à fraude eletrônica.

Gaeco e CyberGaeco

O Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) é uma força-tarefa conduzida pelo Ministério Público de Santa Catarina e composta pela Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Penal, Receita Estadual e Corpo de Bombeiros Militar, e tem como finalidade a identificação, prevenção e repressão às organizações criminosas.

O CyberGaeco é uma força-tarefa especializada, inserida na estrutura do Gaeco, formada por integrantes do Ministério Público de Santa Catarina, da Polícia Civil, da Polícia Militar, da Polícia Penal, para identificar, buscar, prevenir e reprimir infrações penais praticadas em ambientes virtuais.

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