Organização que administra restaurantes populares de Joinville é alvo de operação em Florianópolis
Operação “Pecados Capitais” foi deflagrada nesta terça-feira
Operação “Pecados Capitais” foi deflagrada nesta terça-feira
A Organização Social (OS) que administra os restaurantes populares de Joinville está sendo investigada por contrato firmado com a Prefeitura de Florianópolis. O Instituto Aminc, que presta o mesmo serviço na Capital, foi um dos alvos da operação “Pecados Capitais”, deflagrada nesta terça-feira, 3, pela Delegacia Especializada no Combate à Corrupção (1ª Decor).
Segundo a investigação, o instituto e outra organização supostamente contratavam empresas terceirizadas com valores superfaturados e desviavam parte do repasse. A Polícia Civil diz que isso ocorria para beneficiar os dirigentes das entidades investigadas.
De acordo com a Polícia Civil, o primeiro escopo da investigação recai sobre a escolha do instituto e de outra organização social, havendo indícios de que, entre 2020 e 2022, agentes públicos teriam interferido no processo de seleção em busca de benefícios pessoais e de terceiros.
Em Joinville, o Instituto Aminc firmou contrato de gestão e manutenção dos restaurantes populares em setembro de 2023, com duração de 60 meses. O valor mensal pago pelo poder público à organização é de R$ 318.978 para a administração da unidade do bairro Bucarein e R$ 187.704 para a do bairro Adhemar Garcia.
Em Florianópolis, o contrato para administrar o restaurante popular foi assinado em junho de 2022.
A reportagem do jornal O Município Joinville entrou em contato com a Prefeitura de Joinville, que informou que a instituição sempre apresentou toda a documentação necessária e a devida habilitação para atuar na cidade.
Além disso, informou que não pode suspender algum serviço ou romper algum contrato devido a uma investigação ou acusação, ainda mais considerando que o fato ocorreu em outra cidade.
O jornal O Município Joinville também buscou contato com o Instituto Aminc, por meio dos contatos disponíveis no site da instituição. Até o momento, não houve retorno. O espaço segue aberto para contrapontos.
Na operação desta terça-feira, duas pessoas foram presas preventivamente, e mais de R$ milhões em bens e valores foram bloqueados. Não foram divulgadas as identidades das pessoas presas.
Além disso, foram cumpridos 21 mandados de busca e apreensão nos estados de Santa Catarina e Mato Grosso. As investigações sobre o caso seguem em andamento.
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