Ovo cuca: conheça receita inovadora que joinvilense criou para impulsionar vendas na Páscoa
Produto desenvolvido por Larissa Morini Sousa é sucesso de vendas
Produto desenvolvido por Larissa Morini Sousa é sucesso de vendas
Moradora de Joinville, Larissa Morini Sousa, de 23 anos, encontrou uma alternativa inovadora para impulsionar as vendas na Páscoa de 2025, o ovo cuca, que é um sucesso de público.
A ideia surgiu quando Larissa começou a pesquisar, em janeiro, em busca de ideias de produto para Páscoa. Ela vende cucas desde 2023 e buscava trabalhar com algo especial para a data, mas percebeu que o chocolate tinha encarecido muito. Por isso, pensou em uma outra forma, usando o seu carro-chefe, que é a cuca, para fazer algo inovador.
A princípio, ia fazer um sabor de cuca diferente, mas, pesquisando, encontrou uma embalagem de acrílico em forma de ovo e decidiu testar.
Acabou dando certo. “Eu asso a massa separada do recheio. Em outra forma, faço a farofa, as receitas que costumo usar. Depois, recorto em forma de ovo e coloco na embalagem: recheio, massa, recheio, massa, recheio e farofa por cima. São quatro sabores, muda um pouco a estética de cada um, mas é basicamente o mesmo processo. Fica como se fosse um bolo de pote, mas usando a massa de cuca”, explica.
No começo, Larissa conta que as pessoas ficaram meio confusas com o produto, já que era algo que nunca tinham visto. “Encontrei uma pessoa que fez algo similar no Rio Grande do Sul, mas ela usa uma casquinha de chocolate e eu não, justamente para ficar mais acessível”, explica.
Com bastante divulgação, porém, os clientes se familiarizaram. “Todo mundo que experimentou, amou. Recebi muitos elogios”, garante. “As vendas em abril estão sendo muito boas. Estou muito feliz. Foi muito divulgado e as pessoas gostaram muito e já encomendaram também outros produtos. O trabalho com os ovos cuca para a Páscoa vai até sábado”, completa. Os pedidos podem ser feitos via Instagram.
Atualmente, Larissa trabalha só com doces, fazendo cucas, que são o seu carro-chefe, chineques e baguetes recheados e, eventualmente, outros produtos para datas comemorativas.
Atualmente, ela faz a produção na casa do seu avô, no bairro Guanabara. “Até ano passado, fazia na minha casa, no Comasa, mas aqui tenho mais espaço. Como ele mora sozinho, também faço companhia. Quando a demanda está muito alta, peço ajuda para alguém da minha família, mas no dia a dia trabalho sozinha”.
Sua trajetória na carreira iniciou em 2023, quando participou do Festival de Cucas e ficou em terceiro lugar, o que ela admite que mudou sua vida.
Ela inicialmente nem sabia fazer cucas, mas foi ensinada pelo seu avô, Gervasio Bachmann.
“Sempre quis participar do concurso, mas, por alguns motivos, só consegui em 2023, mas ainda não sabia fazer cuca. Aprendi com meu avô, que aprendeu com a minha avó, que já é falecida. Ele já vendia para vizinhos e família. Ele me ensinou a massa e o recheio eu quis inovar para participar do concurso. Fiz de uva verde com chocolate branco. Mandei minha inscrição e fui aprovada, fiquei entre as seis finalistas e depois em terceiro lugar”, conta.
Inicialmente, não queria trabalhar com isso, mas devido a pedidos de conhecidos e amigos, acabou criando um Instagram para divulgar seu trabalho e, pouco depois, abriu sua empresa.
“Era um hobby inicialmente, mas depois foi só sucesso. Eu estudava Farmácia em Curitiba, mas estava infeliz e não sabia o que fazer quando voltei para Joinville. O festival me ajudou muito a crescer na vida”.
*Colaborou Bernardo Gonçalves
Imponente Palacete Schlemm, de Joinville, tem detalhes criados pelo artista alemão Fritz Alt: