Pai e filha contam como foram os primeiros minutos do incêndio na Cidadela, em Joinville

Ricardo e Isabella Fortuna moram ao lado do prédio histórico

Pai e filha contam como foram os primeiros minutos do incêndio na Cidadela, em Joinville

Ricardo e Isabella Fortuna moram ao lado do prédio histórico

Lucas Koehler

Ricardo e Isabella Fortuna, pai e filha, foram umas das primeiras pessoas a presenciar o início do incêndio na Cidadela Cultural Artarctica, em Joinville, nesta sexta-feira, 19.

Moradores do prédio ao lado, Ricardo conta que a filha o chamou por causa de uma “nuvenzinha” baixa. Sem dar muito atenção ao caso, ele ouvir Isabella afirmar, em seguida, que viu um objeto com fogo cair do teto da Cidadela.

“Imaginei que era algo mais sério, até por ver o abandono e quantidade de entulhos que há no local”, explica. Em seguida, ele ligou para os Bombeiros Voluntários.

Isabella conta que após chamar o pai e eles verem que se tratava de um incêndio, ficou com medo do tamanho das chamas.

De acordo com o pai, elas evoluíram de maneira rápida, avançando por todo telhado. “Ainda bem que os bombeiros evitaram que o fogo se propagasse para o restante do prédio”, diz.

A menina expõe que estava preocupada com uma possível explosão ou que o fogo atingisse os outros prédios. “É muito perigoso. Nunca tinha visto um incêndio de perto”, destaca.

Para Ricardo, o entulho e o envelhecimento da estrutura, como na parte elétrica, favorece para algo assim acontecer. E lamenta: “Eu sou antigo na cidade, lembro quando a fábrica funcionava. Agora, a Cidadela está dessa forma”.

O incêndio pode ter sido causado após a queda de uma lamparina velha. A informação é de uma testemunha que não quis ser identificada.

De acordo com a fonte, o objeto aceso caiu sobre alguns papéis que estavam molhados, por conta da chuva, o que teria causado um curto circuito e dado início ao fogo.

A causa do incêndio será apurada em perícia do Corpo de Bombeiros Voluntários. A Prefeitura de Joinville informou que técnicos da Defesa Civil e da Secretaria de Cultura e Turismo acompanham o combate às chamas.

“Depois que o prédio estiver seguro para acesso, os técnicos farão uma vistoria para avaliar os estragos e apurar a possível causa do incêndio e suas consequências”, diz comunicado do município.


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