Pai que matou a própria filha asfixiada em Guaramirim é condenado; confira pena
Crime aconteceu em julho de 2021
Crime aconteceu em julho de 2021
O pai de Evelyn Vitória Modrok foi condenado a 30 anos de prisão, em regime fechado, por matar uma menina de cinco anos em Guaramirim, no Norte de Santa Catarina. O crime aconteceu em julho do ano passado, mas o julgamento foi realizado nesta terça-feira, 30. O homem já havia confessado o crime quando foi preso
Ele teria usado uma camiseta para asfixiar a criança. O crime aconteceu em julho de 2021, no bairro Guamiranga. Em depoimento, o homem alegou não suportar o sofrimento da menina com a separação dos pais.
Durante o julgamento prestaram depoimentos cinco testemunhas de acusação e uma de defesa. Além do Ministério Público houve também a atuação da assistência da acusação.
Logo após o interrogatório, o réu que já se encontra preso desde a época dos fatos, solicitou, por meio do advogado presente, a dispensa no transcorrer dos trabalhos. O pedido foi deferido pela magistrada, já que o Código do Processo Penal permite que o acusado não participe do júri, sem prejuízo para as partes.
Evelyn Vitória Modrock foi assassinada estrangulada com uma camiseta no bairro Escolinha. A menina já estava sem sinais vitais quando os bombeiros chegaram na casa.
Conforme a polícia, a mãe da criança já havia registrado há um tempo a ameaça do pai de matar a filha e também se matar. O homem tentou se passar por vítima do crime quando a Polícia Militar chegou no local.
Segundo o delegado da Polícia Civil, Paulo Venera, o ambiente onde ocorreu o crime não apresentava vestígios de luta corporal, nem de invasão por arrombamento.
Inicialmente, Modrock alegou que na madrugada de sexta-feira, 11, para sábado um sujeito teria invadido a casa e lhe atacado com algum instrumento cortante. O que teria feito com que ele perdesse a consciência. Então, ele teria acordado apenas na manhã do sábado e constatado que sua filha havia sido morta.
Com base no exame no local e nas lesões na vítima, realizadas com os peritos criminais e médico legista, concluiu-se que a versão do pai da criança não tinha fundamento fático probatório.
Com o passar do interrogatório, ele acabou confessando que havia estrangulado a menina com uma camiseta. Segundo o delegado, ele alegou que não aguentava ver a filha sofrer devido à separação do casal.
Ainda, Modrock apresentava sentimentos de arrependimento. Porém, ainda segundo o delegado, ele parecia não estar tão abalado com o fato que cometeu. Ele tentava a todo tempo justificar a ação dizendo que o sofrimento da criança era muito grande.
Após o crime, o pai da criança utilizou uma faca para tentar se matar. Ele foi encaminhado ao hospital e posteriormente para a Delegacia, onde foi autuado por homicídio qualificado, por motivo torpe, asfixia e recurso que impossibilitou a defesa da vítima. Ele tem outros dois filhos já maiores.
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