Paralimpíadas de Tóquio: conheça joinvilenses que disputam os jogos
Jogos começam nesta terça-feira, no Japão
Jogos começam nesta terça-feira, no Japão
Com os Jogos Paralímpicos de Tóquio previstos para começar nesta terça-feira, 24, a delegação do Brasil, formada por 260 integrantes, contará com a participação de atletas e técnicos de Joinville. Ao todo, são noves pessoas: seis atletas, sendo dois guias, e três treinadores.
Um deles é Edenilson Floriani, que participa de sua primeira Paralimpíadas na modalidade de paratletismo. Esta também a uma convocação inédita para compor a Seleção Brasileira.
Para ele, estar no Japão é um misto de emoções. “Um trabalho de cinco anos está sendo concretizado com essa convocação”, explica.
O joinvilense conta que está treinando em dois períodos. Busca melhorar marcas pessoais e disputar medalhas. Ele vai participar de provas de lançamento de dardo e arremesso de peso.
Ivan Razeira também fará sua estreia nos Jogos. Ele é guia de Jorge Fonseca nas provas de triatlo. O rapaz lamenta que a pandemia da Covid-19 mudou as expectativas, mas do ponto de vista profissional, é realizador. “Sempre tive pretensão de ser treinador de Jogos Olímpicos e Paralímpicos”, conta.
Ele analisa que pretende aproveitar o máximo possível do evento e aprender com Jorge. O treinador avalia que é possível voltar ao Brasil com alguma medalha no peito. “Ele tem chances reais”, pontua.
Everaldo Lúcio, técnico de paratletismo, chega a Tóquio com experiência. O treinador esteve nas Paralímpiadas de Pequim, de 2008; em Londres, 2012; e no Rio de Janeiro, em 2016.
Ele aponta ter “gratidão pela vida” por participar de mais uma edição dos Jogos e, responsável por 13 atletas, também acredita ver a bandeira do Brasil no pódio. “Objetivo é terminar entre os dez melhores países”, crava.
Celso Nakashima, treinador de tênis de mesa, explica que a sua maior emoção, além de estar presente nas competições, é estar no Japão, país que ele e sua família têm descendência. Coincidências se tornam símbolos para o técnico. A última vez que os japoneses sediaram as Paralimpíadas foi em 1964, ano em que Celso nasceu.
O treinador afirma que está promovendo treinos qualificados e está otimista para os resultados. “A preparação foi muito boa e temos chances reais de medalhas”, conclui.
Convocado pela primeira vez em 2010, Talisson Glock é um dos principais nomes brasileiros nos Jogos. Nascido em Joinville, o nadador já conquistou medalhas de ouro no ParapanAmericano de Lima, em 2019; prata e bronze nos Jogos Paralímpicos de 2016, no Rio de Janeiro.
Nascido em Poxoréu (MT), mas radicado em terras joinvilenses, Lucas Prado é outro que buscará o pódio no atletismo. No currículo de atleta, ele já conquistou medalhas de ouro nos 100, 200 e 400 metros nos Jogos Paralímpicos de Pequim, além de outro ouro nos 100m, 200m e 400m nos Jogos Parapan-Americanos Rio, em 2007.
Morador de Canoinhas (SC), Jorge Fonseca faz parte da Associação Paralímpica de Joinville. Em 2019, ele foi prata na Copa do Mundo de Portugal e Espanha; além de conquistar o segundo lugar no Campeonato Pan-Americano dos Estados Unidos.
Já Amaury Wagner Veríssimo é técnico de atletismo e pertence ao Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB). É nascido em Bauru (SP), mas mora em Joinville há cerca de 40 anos. Em 1988, nos Jogos Paralímpicos de Seul, na Coreia do Sul, ele foi o treinador da equipe de atletismo brasileira.
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