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Parecer recomenda cassação do vereador Mauricinho Soares em Joinville

Parecer foi votado nesta terça-feira

A Comissão Processante votou nesta terça-feira, 5, favoravelmente ao parecer final sobre o caso do vereador Mauricinho Soares (MDB). O colegiado especial avalia a possível cassação do mandato do parlamentar devido ao envolvimento.

Com o voto favorável, o parecer será encaminhado à mesa diretora da Câmara de Vereadores de Joinville (CVJ). Após o recebimento, em plenário, a cassação do mandato do vereador Mauricinho será discutida e votada.

“Existem indícios suficientes quanto a prática de ato incompatível com o decoro parlamentar pelo vereador denunciado Mauricinho Soares”, definiu o relator da comissão, Cleiton Profeta (PL).

“Tal fato se confirma pela análise da fala dos parlamentares arrolados pela defesa, onde fica claro o sentimento de pesar a qual se manifestam”, comentou Profeta ao citar as oitivas dos vereadores Adilson Girardi, Claudio Aragão e Henrique Deckmann, além do deputado federal Carlos Chiodini, ambos do MDB.

MP-SC denuncia Mauricinho

A 13ª Promotoria de Justiça da Comarca de Joinville denunciou nove pessoas envolvidas em um esquema ilegal na 2ª Ciretran de Joinville, incluindo o vereador Mauricinho Soares (MDB). Os crimes abrangem violação de sigilo funcional, inserção de dados falsos, falsidade ideológica, corrupção passiva e ativa, advocacia administrativa e associação criminosa.

A denúncia, resultado da Operação Profusão, aponta a ação de cinco associações criminosas interligadas, que praticavam liberações indevidas de bloqueios do direito de conduzir veículos por meio do sistema do Detran.

As investigações revelam que ex-servidores públicos contratados, servidores ativos, despachantes, advogados e particulares estavam envolvidos, compartilhando informações sigilosas do Detran-SC mediante pagamento de vantagens indevidas.

Vereador Mauricinho

No dia 23 de fevereiro, Mauricinho Soares (MDB), atualmente detido devido à investigação policial, compareceu à comissão processante da Câmara de Vereadores, que está avaliando a possibilidade de cassação de seu mandato.

Sua defesa aconselhou que não respondesse às perguntas do vereador Cleiton Profeta (PL), alegando falta de imparcialidade do parlamentar, que é relator da Comissão Processante.

Mauricinho defendeu-se afirmando que está sendo investigado, mas não condenado, e que não cometeu nenhum crime, enfatizando sua disposição em cooperar com a Justiça.

Expressou confiança em sua inocência e declarou estar tranquilo, recorrendo várias vezes à sua fé em Deus. Afirmou ainda que provará sua inocência e que retornará à Câmara para demonstrar sua integridade, desafiando as acusações feitas contra ele.

Assista à reunião completa:

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