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Moradores do Boa Vista pedem audiência pública sobre subestação da Celesc em reunião da Câmara

Celesc planeja instalar uma subestação no local onde, atualmente, fica o almoxarifado da empresa

Durante a reunião da Comissão de Cidadania, nesta quarta-feira, 2, moradores do Boa Vista solicitaram que os vereadores da Câmara de Joinville marcassem uma audiência pública para discutir a implantação de uma subestação da Celesc na zona Leste da cidade. População tem dúvidas sobre o projeto e em como ele pode impactar negativamente a vivência na região.

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Prevista para se instalar no local onde atualmente fica o almoxarifado da Celesc, na esquina entre as ruas Albano Schmidt e Graciliano Ramos, a nova subestação é uma obra considerada necessária pela empresa estadual de energia, que opera perto do limite da capacidade, conforme explicou na reunião um de seus representantes, Wagner Felipe Vogel.

Segundo o representante da associação de moradores do bairro, Vanderson Soares, os moradores da região foram surpreendidos com a placa sobre a implantação da nova subestação. Entre as preocupações, Soares afirmou que o terreno escolhido possui moradores de todos os lados e que a situação tem gerado diversas dúvidas nos moradores.

Além disso, Soares alegou que faltou divulgação das audiências públicas que debateram a implantação. Conforme os representantes da Celesc, as audiências públicas foram divulgadas, realizadas, mas tiveram baixa participação.
Morador do bairro Boa Vista, o vereador Cassiano Ucker (Cidadania) demonstrou preocupação com ruídos e ondas eletromagnéticas que seriam produzidos pela possível futura subestação e que poderiam interferir na saúde dos moradores do entorno. O vereador também questionou possíveis impactos econômicos, como a desvalorização de imóveis adjacentes.

As preocupações de Ucker foram afastadas pela Celesc. Orlando Foes avaliou que “o impacto positivo para o bem coletivo é maior que possíveis impactos negativos”.

Ele também informou que, conforme determinação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a Celesc precisa fazer a obra com o menor custo possível, o que significa que não poderia adquirir um novo terreno para evitar impacto na fatura de energia dos clientes.

Diretor de Meio Ambiente da Celesc, Orlando Foes Neto informou que a obra possui o licenciamento ambiental prévio emitido, mas ainda precisa da conclusão do estudo de impacto de vizinhança para a emissão do licenciamento ambiental de instalação e operação. De qualquer forma, a obra somente ficaria pronta em 2023 ou 2024.

Seguindo sugestão de Vanderson Soares e o direcionamento dos discursos de Ucker e também de Brandel Junior (Podemos), o presidente da comissão, Pastor Ascendino Batista (PSD), colocou em discussão e votação o requerimento com a sugestão para a realização de nova audiência pública sobre o tema. O requerimento foi aprovado e também contou com apoio dos representantes da Celesc.


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