Pedido de vistas impede votação da reforma da previdência dos servidores de Joinville em plenário
Após receber parecer favorável da comissão de Finanças e Justiças durante a manhã, dois dos três projetos poderiam ser votados durante a sessão ordinária
Um pedido de vistas de Cláudio Aragão (MDB) impediu a votação de um dos três projetos da reforma da previdência dos servidores de Joinville durante sessão ordinária nesta terça-feira, 1º.
Após receber parecer favorável da comissão de Finanças e Justiças durante a manhã, dois dos três projetos poderiam ser votados durante a sessão. Porém, uma proposta de emenda de Cassiano Ucker (Cidadania) ainda precisava ser discutida na Comissão de Legislação. Sem o debate da emenda, o texto não poderia ser votado em sessão.
Por isso, a sessão ordinária foi suspensa temporariamente e a comissão se reuniu para discutir a emenda e dar continuidade a votação. Porém, o pedido de vistas de Aragão adiou a reunião para esta quarta-feira, às 19h05. O pedido de vistas é realizado pelo vereador quando ele considera que precisa de mais tempo para analisar a proposta.
Vereadores não queriam votar reforma nesta terça
Já no início da sessão, antes do pedido de vistas de Aragão impedir a continuidade da votação, parte dos vereadores se posicionaram contrários a possibilidade de votar o projeto ainda nesta terça-feira.
Isso porque muito ainda tem dúvidas sobre o déficit atuarial. Adilson Girardi (MDB), por exemplo, afirmou que não se sentia preparado para votar as propostas, pois ainda tem dúvidas e quer estudar melhor os textos.
Solicitado em diversos momentos pelo Sindicato dos Servidores Públicos de Joinville (Sinsej), o cálculo independente das contas do Ipreville foi aprovado e deverá ser concluído até o dia 10 de junho.
Ana Lúcia Martins (PT) fez coro à fala de Girardi e também se colocou contra a votação sem o resultado do cálculo independente. Ela acredita que ele irá facilitar o entendimento sobre a real situação do Ipreville, que também preocupa os trabalhadores municipais. “Nenhum servidor será contra a reforma se tiver o déficit” afirma.
“Quem garante que esses números apresentados são verdadeiros? Depois de ter auditoria e cálculo, aí voltamos a discutir as propostas” opina Sidney Sabel (DEM), que também se colocou contra a votação sem a conclusão da auditoria independente.
Leia também:
– Entenda o que é o déficit atuarial discutido na Reforma da Previdência dos Servidores de Joinville;
– Sinsej faz manifestação contra votação de parte da Reforma da Previdência nesta terça-feira.
Apesar dos pedidos dos vereadores, a votação nesta terça foi cancelada para discussão da emenda pela comissão de Legislação, mas, como Cláudio Aragão pediu vistas, a reunião foi suspensa e remarcada para esta quarta-feira, às 19h05.
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