Pesca da tainha é liberada em Santa Catarina com medidas de proteção ao coronavírus
Medidas de proteção vão desde o uso de máscaras até restrição do número de pessoas dentro das canoas
Medidas de proteção vão desde o uso de máscaras até restrição do número de pessoas dentro das canoas
Os pescadores catarinenses já estão autorizados a realizar a pesca da tainha na modalidade de arrasto de praia. A safra do peixe começou nesta sexta-feira, 1, de maio. O Governo do Estado publicou portaria com medidas de prevenção ao coronavírus. Agora, os pescadores precisam usar máscaras e há restrição na quantidade de pessoas que podem permanecer na praia e nos barcos.
“Sabemos como a pesca da tainha é importante para Santa Catarina e nesse momento tão delicado é fundamental que os pescadores prestem atenção a todas as exigências do Governo do Estado para evitar a propagação do coronavírus”, destaca o secretário de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural, Ricardo de Gouvêa.
– Utilização de embarcações e redes de pesca de acordo com as legislações de pesca e de navegação vigentes;
– O patrão de pesca irá designar duas pessoas para coordenar o cumprimento das normas de prevenção, inclusive na orientação das pessoas não envolvidas na pesca para se retirarem do local;
– Somente poderão permanecer na praia pessoas envolvidas diretamente na operação de pesca e somente durante o período de realização da atividade, mantendo um distanciamento mínimo de dois metros e usando máscaras;
– O número máximo de pessoas permitidas na operação de pesca para o arrasto com canoa a remo não poderá exceder a 50 pessoas. Já para arrasto com canoa motoriza, são no máximo 25;
– Na operação de retirada da rede deverá ser respeitada a distância mínima de dois metros entre as pessoas que puxam a rede;
– Somente será permitida a permanência no rancho de pesca da equipe mínima envolvida no lançamento da rede (patrão, remeiros, chumbereiro e a pessoa que fica na praia com a ponta do cabo). O restante do grupo deverá aguardar o chamado em abrigos temporários, ao longo da praia ou nas suas casas, com uso de avisos sonoros, chamadas através de Whatsapp ou rádio;
– Deverá ser evitado a participação de pessoas pertencentes aos grupos de risco nas atividades que envolvem o arrasto de praia da tainha;
– Manter a disponibilidade de álcool 70% para desinfecção frequente, quando possível, sob fricção de superfícies expostas, como mesas, utensílios, vasilhames diversos, entre outros;
– Após o término da pescaria as pessoas deverão sair da praia o mais rápido possível, evitando qualquer tipo de concentração além das estritamente necessárias ao exercício da pesca.
O arrasto de praia é uma modalidade de pesca realizada por comunidades tradicionais, que utilizam embarcações motorizadas ou a remo para levar ao mar uma rede, deixando uma ponta na praia fechando um cerco no mar. A rede é puxada na praia por pescadores e auxiliares de pesca nas suas duas pontas ou extremidades.