Pessoas com deficiência têm dia especial de patinação na pista de gelo de Joinville
Ação aconteceu nessa terça-feira
Ação aconteceu nessa terça-feira
Nessa terça-feira, 5, Dia Nacional da Acessibilidade, a pista de patinação no gelo do Natal de Joinville foi reservada em todos os horários para pessoas com deficiência. Não foi preciso agendar, já que os interessados eram atendidos por ordem de chegada.
“Convidamos as entidades que atendem pessoas com deficiência. O objetivo foi incluir mas também chamar a atenção para o tema. Quando a gente dá atenção para isso, reforça a importância”, explicou Francine Olsen, diretora executiva da Secretaria de Cultura e Turismo de Joinville, que coordena a atividade.
Quesitos importantes foram estrategicamente pensados. Para as pessoas com autismo, que têm sensibilidade, foram oferecidos abafadores de ruídos por causa do barulho do gerador.
“Com as pessoas autistas, com deficiência intelectual ou Síndrome de Down, fazemos uma sensibilização. Nós trazemos até a pista, caminhamos primeiro com os sapatos deles, mostramos que a pista tem gelo, mostramos para os familiares, porque é importante incluir a família. Depois acompanhamos com os patins para que tenham autonomia e que possam vivenciar esse momento”, falou a responsável pela sala de acolhimento para pessoas com deficiência do Natal de Joinville, Vânia Schimerski.
Os monitores acompanham as pessoas com deficiência desde o momento de calçar os patins até a patinação em si. Suely Cristina, de 44 anos, patinou de mãos dadas com o monitor. Eles deram voltas no meio da pista, fizeram manobras com muita desenvoltura e velocidade.
“É muito legal! Dá vontade de aprender coreografia para dançar, adoro velocidade, adoro patinar, sou atleta de velocidade em roller. Essa iniciativa da Prefeitura foi muito boa porque fica mais espaço para todo mundo poder ir sem medo”, conta a assistente administrativa Suely Cristina Carvalho Muller, que nasceu com deficiência visual.
A mãe do pequeno Gabriel, de 6 anos, filmou a patinação do filho com um sorriso no rosto. O menino é autista e nunca havia patinado no gelo.
“Fiquei sabendo da atividade em um grupo de mães de filhos autistas. Eu o preparei com antecedência porque foge da rotina dele, então temos que antecipar, mas ele estava ansioso. Achei maravilhosa essa ação porque a gente fica com receio de trazer quando tem o público em geral porque sabemos que ele tem limitações com o barulho, a espera. Então aqui a gente sabe que ninguém vai julgar, vão entender e acolher porque é só pra eles”, diz a analista de sistema Patrícia Velloso, mãe de Gabriel.
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