Petição quer abertura de inquérito para investigar áudios de secretário de Joinville
Pedido foi protocolado nesta quarta-feira
Uma petição protocolada nesta quarta-feira, 16, quer a abertura de um inquérito criminal para investigar uma denúncia contra o secretário de Infraestrutura de Joinville, Jorge Luiz Correa de Sá.
Em áudios que seriam de uma reunião entre o secretário e servidores da pasta, um homem – que segundo a denúncia seria Sá, afirma ter intenção de vender dois imóveis pertencentes ao Ipreville, sendo uma antiga fábrica de tubos e a sede da instituição.
O assunto foi exposto durante sessão da Câmara de Vereadores desta terça-feira, 15. A Prefeitura de Joinville emitiu nota e afirmou que vai esclarecer os acontecimentos “de forma detalhada oportunamente”.
Como justificativa para a abertura do inquérito, o advogado Ricardo Bretanha alega que “o teor dos áudios é extremamente grave e pode indicar prática do crime de advocacia administrativa, razão pela qual deve ser objeto de apuração”.
A ação foi protocolada no Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ-SC) e pede que a petição seja enviada ao Ministério Público de Santa Catarina (MP-SC), para que se manifeste. A petição foi encaminhada ao órgão na tarde desta quarta-feira.
O documento é assinado por Bretanha, representando José Roberto Budal.
Denúncia anônima
A denúncia foi encaminhada anonimamente ao gabinete do vereador Sidney Sabel. O parlamentar Cassiano Ucker (Cidadania) apoiou Sabel. Eles pedem que a Câmara investigue o material, tendo em vista que o poder legislativo deve fiscalizar o Executivo.
Em resumo, o denunciante acusa o secretário de Infraestrutura de querer mediar a venda de imóveis do Ipreville. Em um dos momentos no áudio, ele indica que teve conversas prévias com uma imobiliária da cidade.
Na nota divulgada ainda na noite desta terça-feira, a Prefeitura de Joinville afirmou que os áudios são “dois trechos isolados de gravação não autorizada realizada durante reunião pública” entre o secretário e servidores da Secretaria de Infraestrutura (Seinfra).
Em defesa, a prefeitura diz que nesta ocasião Sá teria explicado “os motivos que levaram a gestão municipal ao fechamento da Fábrica de Tubos e a devolução do terreno locado ao Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Joinville (Ipreville)”.
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