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Planeta esgota recursos de 2025 nesta quinta-feira e acende alerta global, aponta organização
O planeta atinge nesta quinta-feira, 24, a sobrecarga de recursos naturais, ou seja: todos os recursos disponíveis para o ano de 2025 foram consumidos nos primeiros sete meses. Isto remete que a humanidade utiliza a natureza 1,8 vezes mais depressa do que os ecossistemas conseguem se regenerar. Os cálculos são da organização internacional de sustentabilidade Global […]
O planeta atinge nesta quinta-feira, 24, a sobrecarga de recursos naturais, ou seja: todos os recursos disponíveis para o ano de 2025 foram consumidos nos primeiros sete meses. Isto remete que a humanidade utiliza a natureza 1,8 vezes mais depressa do que os ecossistemas conseguem se regenerar.
Os cálculos são da organização internacional de sustentabilidade Global Footprint Network. Com base na empresa, tudo que o Planeta consumir a partir de amanhã, é no “cartão de crédito”.
O aumento do consumo de recursos do Planeta Terra e consequências
Conforme a instituição, as pessoas emitem mais dióxido de carbono (CO2) do que a biosfera consegue absorver. Além disso, utilizam mais água doce do que é possível repor, colhem mais árvores do que plantam e pescam em um ritmo superior ao de reposição das reservas naturais de peixe, entre outros fatores.
A exploração de recursos além da capacidade de regeneração da natureza leva ao esgotamento dos ecossistemas e compromete sua sustentabilidade a longo prazo.
O Dia da Sobrecarga do Planeta, ou Earth Overshoot Day, marca o momento em que a demanda da humanidade por recursos naturais ultrapassa a capacidade de regeneração da Terra ao longo do ano. Em 2025, a data chegou uma semana mais cedo.
Segundo a Global Footprint Network, o dia tem se mantido relativamente estável nos últimos 15 anos, sempre dentro dos sete primeiros meses do ano.
De acordo com a associação ambientalista portuguesa Zero, mesmo com pouca variação na data da sobrecarga, a pressão sobre o planeta segue aumentando de forma gradual, devido ao acúmulo de danos ambientais.
Para a entidade, é necessário agir com urgência e “promover as mudanças necessárias”, com o objetivo de reduzir os impactos e alertar para a importância da capacidade de recarga do planeta.
A Global Footprint Network destaca que o excesso de emissões de carbono não resulta somente na perda da biodiversidade e no esgotamento dos recursos naturais. Também contribui para o enfraquecimento da economia, aumento da inflação, insegurança alimentar e energética, crises sanitárias e conflitos.
A organização alerta que locais que não adotarem mudanças, sejam países ou cidades, estarão sujeitos a riscos mais elevados.
“A sobrecarga do planeta é também uma falha na organização do mercado consumidor mundial, uma ameaça aos consumidores excessivos de recursos e, se não for combatida, poderá terminar em catástrofe”, afirma em recado a Global Footprint Network.
Propostas e possíveis soluções de preservação
Conforme indicado pela organização portuguesa Zero, é necessária a promoção de uma economia do bem-estar.
As medidas não devem se basear somente no crescimento do PIB, mas considerar a saúde ecológica, a equidade social e o bem-estar humano, reorientando os sistemas produtivos e de consumo para respeitar os limites do planeta. Ao mesmo tempo, é preciso garantir o atendimento às necessidades básicas e a qualidade de vida de todas as pessoas.
A associação também propõe a criação de uma lei que assegure os direitos das gerações futuras e incorpore a justiça intergeracional como parte dos processos de decisão.
A Zero acrescenta que vários países estão avançando nesse sentido e que, em Portugal, outras associações como a Olkos e Último Recurso preparam uma proposta de lei com esse objetivo.
Na página do instituto é possível consultar os cálculos de país a país.
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