“Podemos ter novos aumentos no futuro”, avisa presidente do Sindipetro de Joinville

Sindicalista explica que discurso da Petrobrás é de que empresa está defasada diante do mercado internacional

“Podemos ter novos aumentos no futuro”, avisa presidente do Sindipetro de Joinville

Sindicalista explica que discurso da Petrobrás é de que empresa está defasada diante do mercado internacional

Redação O Município Joinville

O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo de Santa Catarina (Sindipetro), Luiz Antonio Amin , acredita que o aumento em 8,2% no preço da gasolina, anunciado em 8 de fevereiro, pode não ter sido o último.

“Por conta da postura da Petrobras, que diz estar defasada diante ao mercado internacional, podemos ter novos aumentos no futuro”, afirma.

Esta foi a quarta vez que o preço da gasolina subiu em 2021. Em dois meses do ano, a alta já é de 34,78% no litro do combustível.

“A gente é contra os aumentos, não concordamos com a Petrobras, o consumidor está pagando um preço acima do que devia”, diz Luiz Antonio.

Os donos de postos têm adotado estratégias para minimizar possíveis quedas de faturamento. Segundo o presidente do Sindipetro, o impacto nas vendas pode ser de 15% a 20% devido aos aumentos.

A reportagem de O Município Joinville passou por postos da zona norte na sexta-feira da semana passada e durante esta semana. A média de preços da gasolina estava em: R$ 4,65 na sexta-feira da semana passada, e R$ 4,82 nesta semana, uma diferença de quase 20 centavos por litro.

Sindicato vê dificuldade em cumprir detalhamento de impostos

Sobre o decreto do presidente Jair Bolsonaro que obriga os postos revendedores a informar aos consumidores os preços reais e promocionais dos combustíveis, o sindicalista afirma ser difícil de cumprir.

“É muito complicado, nós precisamos de 100% da distribuição tributária. Se não tiver todos os dados, não tem como fazer.”

Segundo o decreto, as informações sobre as estimativas de tributos devem estar em painel afixado em local visível deverá conter o valor médio regional no produtor ou no importador, o preço de referência para o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS); o valor do ICMS; o valor das contribuições para o PIS/Pasep e da Cofins; e o valor da Cide.

O texto também obriga os postos a informar os descontos vinculados ao uso de aplicativos de fidelização. Deverá ser divulgado o preço real, de forma destacada; o preço promocional, vinculado ao uso do aplicativo; e o valor do desconto, que poderá ser pelo valor real ou percentual.


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