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VÍDEO – Polícia Civil e IGP fazem manifestação contra proposta de reforma previdenciária em Joinville
Governo de SC propôs mudanças para a aposentadoria de servidores estaduais
Policiais civis e profissionais do Instituto Geral de Perícias (IGP) realizaram uma manifestação durante a tarde desta sexta-feira, 25, em Joinville. O protesto, que aconteceu também em outras cidades, foi motivada pela proposta da reforma da previdência dos servidores públicos estaduais.
Segundo o Governo de Santa Catarina, há déficits na arrecadação previdenciária, o que pode prejudicar o pagamento das aposentadorias futuras e, por isso, justifica que há necessidade de reformular as regras de aposentadoria. Com isso, as principais mudanças seriam:
-Fixação de idade mínima para aposentadoria;
-Ampliação da taxação de inativos para faixas de renda mais baixas;
-Endurecimento de regras de transição e criação de “pedágios”;
-Mudança do cálculo para benefícios de aposentadorias;
-Mudança do cálculo para benefícios de pensões;
-Aumento do tempo de contribuição;
-Aplicação de alíquotas extraordinárias.
Por serem servidores estaduais, policiais civis e o IGP também devem sofrer com as mudanças, caso aprovadas. Contrários à proposta, a Associação dos Delegados de Polícia do Estado de Santa Catarina (Adepol-SC) afirma que a categoria já paga a alíquota do funcionalismo estadual, de 14%, além de ser superavitária e que, portanto, não contribui para o déficit da previdência.
A partir disso, a categoria pede que o governo estadual considere as especificidades do trabalho policial, desgastes físicos e emocionais, além dos riscos à vida dos profissionais que fazem parte do serviço de segurança pública.
“A ausência de um olhar específico e diferenciado à segurança pública civil, com a perda de conquistas históricas às categorias, estimulará um espírito de desmotivação nas instituições, em particular, em cada Policial Civil que trabalha, diuturnamente e independentemente da pandemia pela Covid-19, no controle da criminalidade e no combate à impunidade”, comenta a Vivian Garcia Selig, presidente da Adepol-SC.
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