Polícia Civil investiga suposta ameaça de massacre a escolas de São Bento do Sul
Principal suspeito da ameaça é um adolescente
Principal suspeito da ameaça é um adolescente
Prints (fotos da tela) de um perfil do Instagram com supostas ameaças de massacres em três escolas de São Bento do Sul foram amplamente compartilhados pelos pais de alunos nesta quarta-feira, 22.
Segundo o delegado Gil Ribas, que assumiu o caso, o principal suspeito de criar a conta seria um adolescente, de 16 anos, que foi apreendido no fim da tarde desta quarta-feira.
Conforme o delegado, a preocupação da comunidade escolar e o amplo compartilhamento da suposta ameaça aumentou clamor por uma situação que não havia evidência de seriedade. Ele explica que a mensagem publicada era bastante confusa.
O delegado conta que o autor do perfil teria escrito “massacres concluídos: 3. Pendentes: [nome de três escolas]”. Entretanto, não houve massacre algum, ainda mais três.
A Polícia Civil recebeu os prints por volta das 10h de quarta-feira, quando iniciou a investigação. De acordo com o delegado, viaturas da Polícia Militar foram até as escolas orientar a direção e funcionários sobre a segurança do local, como o trancamento de portões e portas.
Embora já soubessem que a situação fosse pouco provável, Gil afirma que a PM passou a fazer rondas mais intensas nas redondezas das escolas. Enquanto isso, com o auxílio da CyberGaeco, a Polícia Civil investigava o caso.
“Desencadeamos diversas medidas de investigação telemáticas, e no fim da tarde, chegamos a um provável autor e provável endereço”, conta o delegado. Assim que o judiciário emitiu o mandado de busca e apreensão, os policiais foram até o endereço.
No local encontraram o suspeito, um adolescente de 16 anos. O delegado afirma que foi realizada uma busca de armas, explosivos ou objetos que pudessem ser utilizados para um massacre. Nada foi foi encontrado.
O adolescente foi apreendido e deve responder pelo ato. O celular que ele teria utilizado para criar a conta foi levado para a Polícia Científica fazer um laudo e um relatório a fim de confirmar as informações colhidas na investigação.
A Secretaria Municipal de Educação de São Bento do Sul publicou uma nota informando que começou a atuar com as forças policiais e Promotoria de Justiça assim que soube das “ameaças”.
Ainda na tarde de quarta-feira, a secretaria fez uma reunião online com os diretores das Unidades Educacionais da cidade para orientação e tranquilização.
Na nota, o órgão também orienta que as pessoas tenham cuidado na hora de divulgar imagens de perfis, conversas ou boatos. “Se souberem de informações complementares podem reportar diretamente às forças de segurança pública: Polícia Militar (190) e Polícia Civil (181)”, finaliza a nota.
O delegado exalta a importância de cada um no compartilhamento de informações. “Advertimos para que a população tenha cuidado de não ficar compartilhando notícias que acabam apenas aumentando o clamor e aumentando preocupações que podem não ter muito fundamento, isso até atrapalha o processo de investigação”, explica.
Ela ainda acrescenta que todas as ameaças são investigadas até o fim, mesmo que não haja evidência da veracidade das informações. “Quem tiver uma informação concreta, um caso de ameaça, deve informar a Polícia Civil, vai até uma delegacia ou procura a Polícia Militar”, orienta o delegado.
“A Secretaria Municipal de Educação informa que ao tomar conhecimento de mensagens em redes sociais, de perfis com mensagens de “ameaças” envolvendo escolas, já estamos atuando de maneira conjunta com forças de segurança pública como Polícia Militar e Polícia Civil, inclusive em contato direto com a Promotoria de Justiça.
Diante disso, enfatizamos que no começo desta tarde da quarta-feira (22), realizamos reunião online com os diretores das Unidades Educacionais, bem como encaminhamos Comunicação Interna tratando sobre o assunto, para tranquilizá-los, alertá-los e orientá-los, citando cuidados e iniciativas de segurança que já existem nos ambientes educacionais, mas que devem ser redobrados como medida preventiva.
A Polícia Militar já tomou providências para aumentar a ostensividade nas escolas, conversas com os diretores das Unidades Educacionais, realização de policiamento preventivo, passando orientações e estando mais presentes, enfatizando total atenção ao caso.
Solicitamos que as pessoas evitem compartilhar essas imagens de perfis, conversas e/ou boatos relacionados, pois além de intensificar a situação acaba atrapalhando no trabalho de investigação.
Destacamos por fim, que estamos acompanhando todo o caso e se souberem de informações complementares podem reportar diretamente às forças de segurança pública: Polícia Militar (190) e Polícia Civil (181).
Desde já agradecemos e contamos com a compreensão de todos!”
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