Polícia Federal abre investigação contra Bolsonaro no caso da Covaxin
Presidente foi acionado no STF por integrantes da CPI da Pandemia
Segundo informações do portal de notícias da revista Veja, o Presidente Jair Messias Bolsonaro é alvo de investigação na Polícia Federal (PF), por suspeita de prevaricação no caso da vacina Covaxin.
O inquérito iniciou após o Supremo Tribunal Federal (STF) ser acionado por integrantes da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia da Covid-19, que acionou a Procuradoria-Geral da República (PGR) e, então, acionou a PF.
Por conta do foro privilegiado, o presidente será investigado pelo Serviço de Inquéritos Especiais (Sinq) da PF. O prazo para conclusão das investigações é de 90 dias, mas pode ser prorrogado.
Escândalo da Covaxin
As suspeitas se iniciaram quando, em depoimento à CPI da Pandemia, os irmãos Miranda – Luís, deputado pelo DEM, e Luís Ricardo, servidor de carreira do Ministério da Saúde – disseram ter avisado o presidente sobre a existência de suspeitas de superfaturamento na compra da vacina indiana Covaxin.
A investigação ocorre para descobrir se o presidente teria feito algo para que o caso fosse investigado. Caso negativo, o presidente pode ser acusado de crime previsto no artigo 319, do Código Penal.
O crime é o de prevaricação, que consiste em “retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal”.
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