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Polícia Federal acredita que dinheiro falso apreendido em Araquari seja equivalente a R$ 300 mil

Por conta da grande quantidade de notas apreendidas, PF ainda trabalha na contagem do dinheiro falso

A Polícia Federal (PR) acredita que dinheiro falso apreendido nesta sexta-feira, 22, em Araquari, seja equivalente a R$ 300 mil. Por conta da grande quantidade de notas apreendidas, PF ainda trabalha na contagem do dinheiro falso.

O acusado do crime foi preso em flagrante. Ele é morador de Araquari e é proprietário de um pequeno comércio, conta o delegado Oscar Biffi.

Dois mandados de apreensão foram cumpridos, na residência e estabelecimento do suspeito. As notas falsas foram encontradas e apreendidas nos dois locais. Ainda segundo o delegado, não há indícios de que o dinheiro falso estava sendo utilizado no estabelecimento. A princípio, o homem imprimia as notas apenas para vendê-las.

De acordo com o delegado Oscar Biffi, o homem vendia as notas falsas e usava nomes e endereços fictícios para postar as encomendas, por onde enviava o material. Como o suspeito utilizava o próprio cartão de crédito para pagar o serviço dos Correios, a sua identidade foi descoberta pela PF.

Após identificação do suspeito, policiais passaram a monitorá-lo. Ele foi abordado nesta sexta-feira depois de postar três envelopes com dinheiro falso, que foram interceptados pela polícia. Com ele, também foi encontrada outra embalagem. Nela, também foi encontrado dinheiro falso, impresso em folha tamanho A4 e sem recorte.

O delegado explica que o investigado fazia a impressão de notas mais baixas, até R$ 50. As cédulas de R$ 100 e R$ 200 eram impressas por outra pessoa e então, enviadas para ele.

A operação para combater a circulação de notas falsas foi iniciada em 2020, época em que o primeiro envelope com dinheiro falso foi interceptado pela PF. A encomenda tinha como destino a cidade de Manaus (AM). Desde então, já foram interceptados 16 envelopes, destinados a diferentes lugares do país.

Polícia Federal/Divulgação

Próximos passos da investigação

O delegado explica que, com a prisão do principal suspeito, a investigação passa a seguir outros rumos.

Agora, a PF irá investigar os destinatários dos envelopes interceptados. Assim como o remetente utilizava nomes falsos, o delegado acredita que os compradores do material falsificado também possam ter usado o mesmo artifício. A pessoa que enviou uma postagem ao homem preso também será investigada.

Outro ponto que precisa ser esclarecido é como o suspeito fazia para anunciar a venda do material. O delegado explica que este detalhe deve ser apurado a partir do resultado das perícias que serão realizadas no computador e celular do acusado, apreendidos nesta sexta-feira. A guilhotina usada para recortar as cédulas do papel também foi um dos itens apreendidos na operação.


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