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Polícia investiga denúncia de suposta venda de carne podre em São Francisco do Sul
Mercado nega acusação feita por ex-funcionário
A Polícia Civil de São Francisco do Sul está investigando uma denúncia feita por um ex-funcionário do supermercado Komprão, que alega que o estabelecimento reembalava e vendia carnes estragadas e vencidas. O estabelecimento nega a acusação e também denunciou o ex-funcionário.
O homem fez uma denúncia nas redes sociais na última sexta-feira, 18. Segundo o ex-funcionário, lideranças do mercado Komprão indicavam que os trabalhadores moessem e misturassem as carnes estragadas com as frescas. Em seguida, era feita a reembalagem e uma nova data de validade era inserida. O ex-funcionário alega que, por conta das atitudes da empresa, resolveu pedir demissão.
O homem também afirma que notificou a Polícia Civil, Ministério Público e Vigilância Sanitária.
Em resposta, o MP-SC confirma ter recebido a denúncia, mas ainda analisa os fatos para dar início a uma investigação. A Polícia Civil iniciou as investigações de ambas as denúncias: do funcionário contra o mercado e vice-versa, porém, como as informações ainda são preliminares, não foi possível dar mais detalhes da ocorrência.
Vigilância Sanitária afirma que não encontrou irregularidades
Enquanto isso, a Vigilância Sanitária de São Francisco do Sul afirma que já foi no empreendimento e vistoriou o local. De acordo com o órgão, não foram encontradas irregularidades. A prefeitura do município ainda deve se manifestar por nota sobre o caso.
Supermercado nega acusações
Em nota, o Grupo Koch, responsável pelo Komprão, afirma que são inverídicas as alegações feitas pelo ex-funcionário. “Vigilância Sanitária, após as denúncias, esteve por duas vezes na filial em questão e não constatou nenhuma das irregularidades apontadas. Portanto, não são verdadeiras as acusações publicadas”, destaca.
Para cumprir com todas as regularidades, o grupo Koch afirma que, especialmente no setor de carnes, trabalham com um gerente regional de perecíveis, três veterinárias e um gerente de operações regional que acompanham diariamente os açougues.
“Reforçamos que, nos mais de 27 anos de atuação do Grupo Koch na área, cumprimos fielmente com o nosso compromisso de entregar com excelência todos os serviços e produtos oferecidos aos nossos clientes”, afirma o grupo em nota.
Assim como confirmado pela Polícia Civil, o grupo Koch afirma que está tomando as medidas legais contra a publicação inverídica feita nas redes sociais. Já a polícia ainda investiga ambas as acusações.
Confira a nota completa
O Grupo Koch vem por meio deste reiterar que são inverídicas as alegações feitas por um ex-funcionário, em suas redes sociais, sobre práticas impróprias em nosso setor de carnes.
A Vigilância Sanitária, após as denúncias, esteve por duas vezes na filial em questão e não constatou nenhuma das irregularidades apontadas. Portanto, não são verdadeiras as acusações publicadas.
O Grupo Koch já esta adotando as medidas judiciais cabíveis, inclusive na esfera criminal, e buscará a responsabilização dos envolvidos na divulgação de tais inverdades.
Reforçamos que, nos mais de 27 anos de atuação do Grupo Koch na área, cumprimos fielmente com o nosso compromisso de entregar com excelência todos os serviços e produtos oferecidos aos nossos clientes. Seguimos rigorosamente nossas obrigações éticas nas 44 lojas do Grupo, tratando tanto nossos clientes, como colaboradores com comprometimento e respeito. Em especial, neste setor, contamos com um gerente regional de perecíveis, três veterinárias e um gerente de operações regional que acompanham diariamente os açougues do Grupo.
Por fim, em hipótese alguma teríamos adotado medidas que pudessem trazer qualquer risco à saúde e bem-estar do público, pelo contrário, oferecemos o mais alto padrão de qualidade, zelando por todos os procedimentos.
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