Polícia Civil/Divulgação
Polícia prende sete envolvidos com o “tribunal do crime” em Joinville
Investigados participaram de morte de homem em abril de 2024
Na manhã desta quinta-feira, 17, policiais civis da Delegacia de Homicídios (DH) realizaram uma operação que resultou na prisão de sete membros de uma organização criminosa atuante em Santa Catarina.
Esta ação marca a segunda fase da operação, que teve início em 18 de julho, quando foram apreendidas drogas e armas de fogo. Os alvos da operação foram identificados a partir da investigação conduzida pela DH, relacionada a um homicídio seguido de ocultação de cadáver ocorrido em 28 de abril de 2024.
Segundo o delegado Dirceu Augusto da Silveira Jr, da DH de Joinville, na ocasião, a vítima foi sequestrada dentro de uma tabacaria localizada na zona sul da cidade e submetida ao chamado “tribunal do crime”.
A vítima teria sido levada para a zona leste de Joinville, onde foi executada e teve seu corpo ocultado. O corpo da vítima ainda não foi encontrado. A motivação do crime seria o envolvimento da vítima com a organização criminosa.
Mandados cumpridos e apreensão de drogas
As investigações coletaram provas robustas que indicam a participação dos suspeitos nos crimes de sequestro, cárcere privado, tortura, homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Essas evidências embasaram as ordens judiciais que foram cumpridas na manhã desta quinta-feira.
Conforme o delegado, ao todo, foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão e sete de prisão.
Durante a operação, um grande volume de drogas sintéticas foi apreendido, levando à prisão em flagrante de um dos investigados. Foram apreendidos mais de 600 comprimidos de ecstasy. Maconha também foi apreendida.
As prisões ocorreram nos bairros Fátima, Parque Guarani e em Balneário Barra do Sul. “Esses indivíduos são investigados em outras ações criminosas. A maioria tem antecedentes [criminais]”, comenta o delegado.
As equipes seguem atuando na operação na manhã desta quinta-feira e novas prisões podem ocorrer nas próximas horas e dias. A DH teve o apoio de agentes das demais especializadas do Departamento de Investigações Criminais (DIC) e das 1ª, 2ª e 4ª Delegacias de Polícia.
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