Políticos do PL em Joinville aprovam filiação de Bolsonaro ao partido
Presidente deve ingressar no partido nesta terça-feira
Com previsão de Jair Bolsonaro (sem partido) se filiar ao Partido Liberal (PL) na próxima terça-feira, 30, políticos de Joinville que pertencem ao partido estão otimistas com a decisão. O presidente do país não está em uma sigla partidária desde novembro de 2019, quando anunciou a saída do Partido Social Liberal (PSL).
O presidente da Câmara de Vereadores de Joinville (CVJ), Maurício Peixer, ressalta que, para o PL, é importante ter o atual presidente, que buscará reeleição em 2022. “Bolsonaro tem ideias liberais. Ele vai fazer o partido crescer ainda mais”, diz.
Apesar da distância do contexto nacional, Maurício cita que a sigla pode desenvolver uma “musculatura maior”, aumentando o número de deputados federais e senadores eleitos.
O deputado estadual Sargento Lima, outro político de Joinville filiado ao PL, também celebrou a aproximação do partido com Bolsonaro. “Muito feliz. É motivo de festa e comemoração para todos do entorno”, conta.
Impactos em Santa Catarina e Joinville
Para o vereador Maurício Peixer, com Bolsonaro se filiando ao PL, em Santa Catarina, a principal pauta seria o fortalecimento da campanha de Jorginho Mello (PL), que hoje é senador, mas deve concorrer ao cargo de chefe do Executivo estadual.
Sargento Lima segue na mesma linha: defesa da candidatura de Jorginho. “Tem musculatura e envergadura para assumir a ‘missão’. Somos um partido estruturado, com políticos eleitos e uma e uma militância forte”, ressalta.
Já sobre os impactos em Joinville, Maurício acredita que a entrada de Bolsonaro deve aproximar a sigla à maior parte dos eleitores da cidade, na qual ele classifica como conservadora e liberal. “Bolsonaro é o favorito no município. Isso fará que aumente o número de votos aos políticos do PL”, analisa.
Bolsonaro e PL: motivos para junção
O presidente da CVJ acredita que a união entre Bolsonaro e PL será pelo fato do partido ser, por ideologia, liberal. Além disso, dará a liberdade que o presidente tem exigido. “Sem cobranças que ele precisa cumprir sem querer”, comenta.
Para Maurício Peixer, Bolsonaro “não se apega às cartilhas partidárias”, por isso, é necessário oferecer “liberdade” a ele. O vereador ainda ressalta que a decisão fará bem ao atual chefe do Executivo. “Somos uma sigla de peso. Em um partido menor é mais difícil. Temos nome”, finaliza.
Sargento Lima diz que o PL oferece a Bolsonaro a possibilidade de defesa das pautas de direita, conservadoras e liberais. O que é um ponto positivo para a união com o presidente.
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