Prefeito de cidade do Vale do Itajaí é preso em meio à Operação Mensageiro
Além de Adriano Poffo, prefeito de Ibirama, o secretário de Administração do município também foi preso
O prefeito de Ibirama, Adriano Poffo (MDB), é um dos presos da quarta fase da Operação Mensageiro deflagrada nesta quinta-feira, 27, pelo Ministério Público de Santa Catarina (MP-SC).
Além dele, o secretário de Administração, Fábio Fusinato, também foi preso na operação. Segundo a Prefeitura de Ibirama, os dois passarão por audiência de custódia na tarde desta quinta.
Leia a nota
Em relação a 4ª fase da Operação Mensageiro, o município de Ibirama informa que os agentes do GAECO estiveram nas dependências da Prefeitura de Ibirama na manhã desta quinta-feira, 27, para a coleta de documentos referentes aos processos licitatórios dos serviços de coleta de lixo urbano.
O prefeito de Ibirama, Adriano Poffo, e o secretário de Administração, Fábio Fusinato, passarão por audiência de custódia na tarde de hoje, em Florianópolis.
Ao considerar que a investigação encontra-se em sigilo de justiça, não há mais informações a serem repassadas. O município permanece a disposição das autoridades para esclarecimentos.
Operação
Ao todo, 18 mandados de prisões preventivas e 65 mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos. A operação apura suspeita de fraude em licitação, corrupção ativa e passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro no setor de coleta e destinação de lixo em diversas regiões de Santa Catarina. Na região Norte, seis cidades são alvo da investigação.
As ordens judiciais expedidas são referentes aos municípios de Imaruí, Presidente Getúlio, Três Barras, Gravatal, Guaramirim, Schroeder, Ibirama, Major Vieira, Corupá, Bela Vista do Toldo, Braço do Norte e Massaranduba. Os mandados foram requeridos pelo MP-SC após a análise dos depoimentos de testemunhas, dos investigados e das provas coletadas nas primeiras fases da Operação.
Ao todo, até agora, já foram cumpridos 196 mandados de busca e apreensão e 40 mandados de prisão preventiva. Esta 4ª fase da operação ainda corre em segredo de justiça, por determinação legal, mas, assim que houver a publicidade dos autos, novas informações poderão ser divulgadas.
Apoio de Brasília
A operação também contou com importante apoio do Gaeco do Ministério Público do Distrito Federal que localizou e efetuou a prisão de um dos investigados que estava em viagem à Brasília.
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