Prefeitura de Joinville/Divulgação
Prefeito de Joinville se posiciona contra candidatura de Carlos Bolsonaro ao Senado por SC: “agressão ao estado”
Adriano Silva é contra vinda de políticos para o estado apenas por oportunidade eleitoral
Em entrevista ao podcast “Cabeça de Político”, do jornalista Upiara Boschi, o prefeito de Joinville, Adriano Silva (Novo), se posicionou contrário à candidatura de Carlos Bolsonaro (PL), vereador do Rio de Janeiro, ao Senado por Santa Catarina em 2026.
“Eu entendo a vinda do Carlos Bolsonaro como uma agressão ao estado. Eu não o conheço pessoalmente, mas essa crítica eu faria a qualquer outro que quisesse se mudar para um estado meramente por uma questão de oportunidade de voto. Isso, mais ou menos, diz que, em Santa Catarina, não existe liderança para assumir o Senado”, disse Adriano.
Carlos é cotado para a disputado Senado pelo estado, mas conta com a resistência de alguns grupos políticos e também entidades, como a Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc).
“Santa Catarina tem lideranças políticas preparadas e legítimas para representá-la no Congresso Nacional. A indústria catarinense defende que a voz do estado em Brasília deve ser constituída com base no mérito, no diálogo com a sociedade e na profunda conexão com os catarinenses – e não por imposições externas”, disse a Fiesc em nota.
Os nomes cotados
Outros políticos locais, como o deputado estadual Sargento Lima (PL), que é de Joinville, já se posicionou favorável à candidatura do filho do ex-presidente Jair Bolsonaro por Santa Catarina.
Outros nomes catarinenses da direita, como o de Carol de Toni (PL) e Esperidião Amin (PP), que está no Senado atualmente, estão cotados para a disputa no ano que vem.
Quem também pode concorrer é o deputado federal Gilson Marques (Novo), que já lançou a pré-candidatura.
Na entrevista ao podcast, Adriano também comentou a possível candidatura de seu correligionário.
“O Gilson pode concorrer de forma praticamente independente com o partido Novo e sair vitorioso, por ele “pegar” um grupo de direita, que é qualificado, um pessoal que acompanha política e sabe que o Novo defende as pautas de direita, principalmente a liberdade econômica”.
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