Prefeitura lança edital para iniciar projetos de restauração da Cidadela, em Joinville
Documento prevê a contratação de uma empresa que ficará responsável pela elaboração dos projetos
Documento prevê a contratação de uma empresa que ficará responsável pela elaboração dos projetos
A Prefeitura de Joinville lançou um edital nesta quinta-feira, 22, destinado a contratação de uma empresa que ficará responsável pela elaboração de projetos para restauração da Cidadela Cultural Antarctica.
O documento prevê o valor máximo admitido para a contratação de R$ 1,3 milhão e o prazo para execução dos serviços será de 13 meses, contados a partir do recebimento da ordem de serviço.
Em março deste ano, o complexo cultural foi atingido por um incêndio de grandes proporções e teve parte da estrutura destruída pelas chamas.
Na lista de projetos a serem elaborados, está previsto um diagnóstico arqueológico, restauração, instalações elétricas, climatização e prevenção e combate a incêndio.
Entre as etapas de elaboração, o edital prevê um estudo preliminar de zoneamento, além de etapas dos projetos básico e executivo.
Ainda não é possível estimar o valor que será destinado para as obras de revitalização. Isto só será possível a partir do resultado de estudos.
A definição do programa de usos e de necessidades das edificações e espaços que conformam o imóvel será feita com base no zoneamento e nas decisões documentadas pela prefeitura.
Atualmente, o local abriga o galpão da Associação Joinvilense de Teatro (Ajote) e a Associação dos Artistas Plásticos de Joinville (Aaplaj).
Na tarde de 19 de março, um incêndio atingiu o prédio da Cidadela Cultural Antárctica. As chamas iniciaram por volta das 15h30 e o fogo só foi controlado no início da noite.
De acordo com informações do Corpo de Bombeiros Voluntários, o incêndio iniciou em uma sala que era utilizada para guardar materiais de arquivo e se espalhou rapidamente pela estrutura. A ocorrência reuniu 28 bombeiros, que atuaram com o apoio de 13 veículos.
Um laudo pericial da Polícia Civil realizado cerca de um mês após o ocorrido apontou que o incêndio foi um evento decorrente de ação humana, não sendo possível determinar se proposital ou acidental e que gerou riscos apenas a quem eventualmente estivesse no interior da edificação no momento da ocorrência.
Ainda no mês de abril, para facilitar a circulação de pessoas pelo local, a Prefeitura de Joinville removeu o muro e uma cerca que ficava entre a Cidadela e o Parque das Águas.
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