Prefeitura lança novo edital para construção do Parque Sambaqui Guaíra, em Joinville
Projeto no bairro Aventureiro conta com um espaço de convivência, área de alimentação, pista de corrida, ciclovia e uma área verde
A Prefeitura de Joinville iniciou no dia 13 de julho um novo processo de licitação destinado à Construção do Parque Sambaqui Guaíra, no bairro Aventureiro, zona leste da cidade. Localizado entre as ruas Alóis Finder, Peixes e Claudio Lopes, o projeto conta com um espaço de convivência, área de alimentação, pista de corrida, ciclovia e uma área verde.
O valor máximo admitido para a contratação é de R$ 1.139.388,64 e o máximo para a execução das obras será de oito meses, contados a partir do recebimento da ordem de serviço. Já o prazo do contrato será de 14 meses, a partir da assinatura do documento.
O processo licitatório ocorre na modalidade de concorrência, sendo a empresa vencedora realizar a proposta com o menor preço global. Para os interessados, os envelopes com a documentação para habilitação e proposta comercial deverão ser entregues até as 9h do dia 17 agosto. A abertura dos envelopes acontece na mesma data, às 9h05.
Prioridade
Segundo a diretora-executiva da Secretaria de Cultura e Turismo de Joinville, Francine Olsen, o projeto do Parque Sambaqui Guaíra é uma das prioridades da pasta. Isso porque o projeto iniciou com os moradores da região, em 2008.
“Foi uma reunião de forças e contou com todo o apoio da comunidade. Então fazer um parque deste porte valoriza essas pessoas e o bairro na totalidade, visto a importância”, frisa.
Com isso, enquanto o edital licitatório segue em andamento, a secretaria já tem se adiantado e realiza o orçamento dos insumos que serão necessários.
Desistência e readequação
O processo de licitação para contratar uma empresa para realizar as obras do Parque Sambaqui Guaíra não é uma novidade em Joinville e já passou por alguns problemas. No fim de 2020, uma empresa chegou a vencer o processo e iniciou as obras em 2021, quando realizou a supressão da vegetação.
Porém, com o aumento no preço dos insumos por conta da pandemia da Covid-19, a empresa contratada solicitou um reequilibro dos preços, visto que os recursos disponíveis, R$ 1,1 milhão vindos do Ministério do Turismo, não eram suficientes. De acordo com Francine, quando aconteceu isso, há ritos a serem seguidos e que levam um certo tempo e, como a revisão poderia passar o tempo estipulado para o encerramento do contrato, a empresa então solicitou a rescisão do contrato com a prefeitura.
Após a desistência, a secretaria então iniciou uma readequação do projeto para diminuir R$ 600 mil no orçamento. A solução encontrada foi derrubar um prédio que havia local, onde alunos da rede municipal de ensino receberiam aulas sobre educação ambiental. A ideia disso acontecer permanece, mas para o futuro.
Agora, a secretaria aguarda o processo de licitação, com previsão para iniciar as obras no mês de outubro.
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